Como uma ilha entre as pessoas que se comprimiam no abrigo de bonde, o homem mantinha-se concentrado no seu serviço. Era especialista em colorir retrato e fazia caricatura em cinco minutos. No momento ele retocava uma foto de Getúlio Vargas, que mostrava um dos melhores sorrisos do presidente morto.
Por Wander Piroli*
Nasceu curumi miúdo, o negrinho. A negra Maria Rita mandara abrir as janelas, por causa do calor, para se distrair da dor do parto. João Grosso, o marido, chamara o arruado para a roda de coco. Sua mulher dissera: “Quanto mais gente, melhor… Assim eu não me lembro da dor.”
Por Marco Albertim*
A entrada de 2011 culmina na comemoração do centenário (30 de outubro de 2010) do poeta comunista espanhol Miguel Hernández, que envolveu uma infinidade de atos de todo tipo (concertos, conferências, recitais poéticos, pelas de teatro e dança, congressos, etc.) que foram celebrados e tiveram uma dimensão universal.
Por Mario Amorós*, no Rebelión
Tradução: José Carlos Ruy
Prosa, Poesia e Arte publica uma seleção de poemas de Gabriela Mistral, traduzidos por Maria Teresa Almeida Pina
No dia 10 de janeiro, há 54 anos, morria em Nova Iorque Gabriela Mistral, a maior poetisa da literatura chilena, uma das maiores das Américas, ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura em 1945. Dizia Neruda que seus versos possuem uma força torrencial e têm um som de águas e pedras andinas. Prosa Poesia e Verso apresenta dois textos sobre sua vida e obra, um deles de Volodia Teitelboin, intelectual marxista, e alguns dos seus poemas.