Presidente teve reuniões com líderes europeus e enfatizou os 22 anos de exigências descabidas para uma parceria comercial equilibrada
Programa de investimentos deve movimentar US$ 340 bilhões, com alto investimento em infraestrutura. O presidente criticou medidas de países europeus que chamou de neocolonialismo verde
Parlamento francês resiste a exportações brasileiras usando como argumento o meio ambiente, enquanto defende sua própria produção agrícola
“O Brasil, como país em desenvolvimento, quer uma OMC fortalecida e modernizada”, disse o chanceler Mauro Vieira
Paulo Feldmann diz que atual cenário muda rapidamente e que o País tem de aprender a fabricar, pois globalização deve sofrer grande impacto protecionista e fechamento de mercados daqui para a frente
A China deseja que a próxima cúpula do G20 em Osaka, Japão, envie um forte sinal de apoio ao multilateralismo e de oposição ao unilateralismo, declarou na terça-feira um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. Segundo reportagens, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização Mundial do Comércio (OMC) emitiram seus relatórios na segunda-feira, expressando apreensão sobre o atual panorama econômico global.
A moeda brasileira é a mais desvalorizada e isso tem a ver com a turbulência no comércio mundial e peculiaridades do Plano Real.
A imposição de cotas pelos Estados Unidos para a importação de aço do Brasil deve reduzir em até 60% as vendas de produtos siderúrgicos para os norte-americanos, a depender da categoria. Os EUA são destino de um terço das exportações brasileiras de aço, que, em 2017, renderam US$ 2,5 bilhões. Segundo Marcelo Toledo, secretário de Formação da Fitmetal, ainda não há estimativas consolidadas, mas a previsão é de que as restrições podem deixar cerca de 300 mil trabalhadores sem emprego.
O presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (21), em discurso de abertura da 47ª Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão, que recebeu a informação do governo norte-americano de que a sobretaxa de 25% sobre produtos siderúrgicos não será aplicada ao país enquanto as conversações não forem concluídas.
O presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira (14) que aposta no diálogo com os Estados Unidos para tentar retirar o Brasil da lista de países que terão de pagar uma sobretaxa ao aço importado pela indústria norte-americana. Caso as negociações não avancem, o Brasil vai entrar com uma representação contra a política norte-americana na OMC (Organização Mundial do Comércio) junto com outras nações que sofreram prejuízos com a medida.
Segundo o economista Michael Hudson, a probabilidade de a política de Trump de taxar o aço importado dar certo está próxima de zero.
Segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos, o Brasil foi o país mais afetado com a super taxação do produto pelo presidente norte-americano, Donald Trump. O maior exportador é o Canadá, que ficou de fora da lista de países atingidos pela medida. O plano de Trump, que era atingir a China, acertou no Brasil.