O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta quarta-feira (22) que o PSDB não está rachado por conta de divergências sobre a análise de um eventual impeachment da presidenta Dilma Rousseff e afirmou que a destituição de um presidente da República não pode ser estimulada apenas por um desejo.
Por Dayane Santos
O cientista político e integrante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, Paulo Vannuchi, disse em entrevista à Rádio Brasil Atual nesta quarta-feira (22), comentou o racha no PSDB sobre a propriedade de interromper o governo da presidenta Dilma Rousseff.
Seguindo o coro do senador José Serra, o também senador tucano Aloysio Nunes publicou artigo na Folha de S; Paulo, nesta terça-feira (21), em que critica a Petrobras e defende a abertura do pré-sal a empresas internacionais como Exxon e Chevron.
Primo de Beto Richa e outras seis pessoas são acusadas pelo MP de esquema criminoso para obter contrato emergencial de R$ 1,5 milhão com o governo paranaense.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tenta conter a histeria tucana daqueles que querem criar um factoide para emplacar um impeachment contra o governo de Dilma Rousseff. Segundo FHC, a medida depende de fatos objetivos e seria "precipitação" abrir um processo neste momento.
"Todos os escândalos de corrupção têm pessoas próximas a Richa. Mistério…", escreveu o deputado estadual Requião Filho (PMDB). O deputado avisa que encaminhou ofício a três lideranças do PSDB – os senadores Aécio Neves e Alvaro Dias, assim como o deputado Carlos Sampaio – em que cobra um posicionamento sobre os escândalos de corrupção que atingem o governo paranaense, de Beto Richa. "Por muito menos, o PSDB pediu o impeachment da presidenta Dilma", diz ele. Segue a íntegra do artigo abaixo:
O ódio, já apontou alguém, não é um bom conselheiro. Aécio Neves tem tudo para ser uma vítima da histeria coletiva que ajudou a fomentar.
Por Kiko Nogueira*
A histeria se instalou entre a oposição e a grande mídia. O inconformismo com a derrota nas urnas se tornou patológico e a saída escolhida pela direita conservadora foi o golpismo. Como no debate político suas teses de impeachment perdem força, eles criam factoides para tentar manobrar em favor de seus interesses.
Por Dayane Santos
Enquanto a Operação Lava Jato segue em andamento, outros processos não menos importantes seguem sem investigação, chegando a caducar. É o que aconteceu com a ação penal do deputado estadual Barros Munhoz (PSDB-SP), que foi denunciado por apropriação e desvio de recursos públicos quando foi prefeito de Itapira (SP), entre 1997 e 2004.
FHC fez, recentemente (10), mais uma de suas palestras remuneradas. Embora fosse um evento sobre comércio eletrônico (O Vtex Day 2015) , alguém deu uma forcinha para patrocinar o oposicionismo do ex-presidente. A palestra que o dinheiro pode comprar foi dada em evento patrocinado por gigantes como o grupo Mercado Livre (bem apropriado, não?), Mastercard e Walmart.
Por Antonio Lassance*, na Carta Maior
O inconformismo tucano com a derrota nas urnas é patológico. Depois de encomendar um parecer para Ives Gandra em busca de viabilidade jurídica para pedido de impeachment, os tucanos resolveram encomendar outro, agora para Miguel Reale Júnior, ministro da Justiça no governo FHC.
Como a tática de insuflar o golpismo nas ruas fracassou, o desespero aumentou entre os tucanos. Mesmo sem ter um único fato que dê fundamento jurídico, o líder da oposição na Câmara Federal, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), quer que o partido acelere a formalização de um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.