Entidades do movimento negro baiano promoveram, nesta sexta-feira (10), na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, um debate sobre o programa Sexo e as Negas, da Rede Globo, cujo conteúdo tem sido considerado racista e sexista. Pela denúncia do movimento, a história das personagens negras apresentada pela emissora tem forte apelo sexual e contribui para a perpetuação de um preconceito histórico que restringe a mulher negra à condição de um objeto sexual.
O Ministério público no Condado de St Louis, investiga uma acusação contra o júri que avalia o caso do policial Darren Wilson, que matou o jovem negro Michael Brown na cidade de Ferguson.
Estudante de apenas 10 anos faz “protesto” contra o racismo em prova da escola, recebe elogios da professora e é festejado pelos colegas de turma. Cleidison diz ser “muito orgulhoso de ser negro”
Várias pessoas foram detidas durante novos protestos na cidade estadunidense de Ferguson, Missouri, um mês e meio após o assassinato a tiros de um jovem negro por um policial branco, que ainda continua em liberdade. Os manifestantes participavam em um ato nessa quinta-feira (25) no subúrbio do condado de San Louis, pouco depois de que o chefe da polícia de Ferguson, Thomas Jackson, pediu desculpas pela primeira vez pelo ocorrido.
Advogada explica que o problema central é a forma como a mulher negra sempre é retratada na televisão brasileira. "As meninas crescem sem ver uma negra juíza, sem ver uma negra promotora, sem ver uma negra médica", diz
O presidente da Unegro, Edson França, em entrevista exclusiva para a Rádio Vermelho, fala sobre a as ações da Unegro e de outros movimentos sociais contra o seriado racista da Globo, Sexo e as Nega. Edson revelou que o movimento negro e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir) já questionaram formalmente a Globo sobre o seriado, mas que foi ignorada pela emissora e por isso as ações serão itensificadas em conjunto com outros movimentos.
A auxiliar de odontologia Patrícia Moreira, 23, afirmou na última semana que pretendia se tornar “um símbolo nacional contra o racismo”. Flagrada por câmeras de televisão na partida entre Grêmio e Santos gritando a palavra “macaco” para o goleiro Aranha, em 28 de agosto, ela é investigada por injúria racial, perdeu o emprego e teve de deixar sua casa porque recebeu ameaças. Na internet, porém, o episódio envolvendo o jogador do Santos e a torcedora gremista gerou efeito colateral.
No Brasil, como resultado de séculos de uma sociedade patriarcal e conservadora, as mulheres ainda enfrentam muitas dificuldades e são discriminadas. No caso das mulheres negras, a discriminação é dupla, de gênero e de raça. A maioria é submetida a trabalhos precários, com baixa remuneração e, em muitas situações, sujeitas a violências e abusos, além do abandono que frequentemente as obriga a assumir sozinhas o sustento de suas famílias.
Por Edson Santos*
Mal foi apresentado aos torcedores mexicanos do Querétaro e o ex-melhor do mundo Ronaldinho Gaúcho já sofreu racismo por parte de um político daquele país. Saiba mais informações e os desdobramentos do caso no Proletários da Bola desta segunda-feira (15). O programa também destaca as goleadas da Seleção Brasileira Feminina na Copa América. Além disso, confira as análises das rodadas do final de semana do Campeonato Brasileiro da Série A e Série B.
Há um mês, o adolescente negro chamado Michael Brown foi morto a tiros por um policial branco na cidade de Ferguson, no Missouri (EUA). Houve diversas testemunhas oculares, mas as circunstâncias da morte são discutíveis e atualmente são objeto de investigações do FBI e do grande júri.
A sociedade brasileira vem acompanhando diversos casos de ofensas racistas contra jogadores de futebol. O mais recente episódio ocorreu no fim do mês passado, quando o goleiro Aranha, do Santos, foi chamado de macaco durante partida contra o Grêmio. Mas não é só dentro dos campos que esse crime é praticado. Muita gente usa as redes sociais e a internet. Recentemente, ao postar uma foto ao lado do namorado, uma jovem negra foi ofendida por usuários de uma rede social.
Quatro pessoas que amarraram um jovem nu a poste após um assalto no bairro do Flamengo foram denunciados pelo Ministério Público nesta quinta-feira 11). Os promotores pediram a prisão preventiva de João Victor Andrade de Moraes, Raphael Silva Fernandes dos Santos, Yuri Nogueira Maimone e Leonardo Bollinger Scherer.