Notícias relacionadas ao assunto foram vistas mais de meio bilhão de vezes, e se transformam no maior desafio do presidente desde que assumiu.
Por Carla Jimenez, do El Pais
A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, e a presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, somam forças aos manifestantes que prestam apoio à presidenta Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada, e que também lutam contra o golpe jurídico, parlamentar e midiático que chega ao seu desfecho no Senado nesta quarta-feira (31).
O presidente interino Michel Temer virou piada nas redes sociais após twittar sobre a sua participação no programa Roberto D’Ávila, na Globo News, nesta terça-feira (22). Em uma tentativa frustrada de justificar sua ascensão à presidência, na primeira postagem, ele, em um ato falho, assume que Dilma Rousseff está tentando denunciar um golpe de Estado no país. Não satisfeito, declarou em seguida que “Muitos votaram porque eu era o candidato a vice”.
Logo após a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, em anular nesta segunda-feira (9) a votação do impeachment que ocorreu no último dia 17, vários memes bem humorados surgiram nas redes sociais, criticando o estado golpista imposto pela direita no país.
As redes sociais divulgaram, com perplexidade, o programa do Ratinho, que foi ao ar no último dia 15. Velho de guerra do estilo televisivo moribundo dos anos 90, com exames de DNA, deficientes físicos estereotipados como aberrações e muitos barracos, o apresentador, enfim, conseguiu destaque, chutando a nuca da sua assistente de palco, Milene Pavorô.
Por Laís Gouveia
Tudo começa com um evento criado no Facebook. Com milhares de presenças confirmadas e um ponto de encontro, milhares de brasileiros estão se encontrando espontâneamente, em várias regiões do país, para dizer não ao golpe.
“As mídias sociais deram a palavra a uma legião de imbecis que antes só falavam numa mesa de bar depois de uma taça de vinho, sem causar qualquer prejuízo à coletividade.” A frase do escritor italiano Umberto Eco, falecido na semana passada, não poderia ser mais certeira para o atual momento brasileiro. Em tempos de crise sobram ódio e oportunismo nas redes e falta racionalidade política.
Por Maurício Moraes*
Uma foto postada nas redes sociais pela Polícia Militar de São Paulo nesta terça-feira (2), vem gerando indignação nas redes sociais. A ideia da campanha “PM de São Paulo, você pode confiar!” consiste em uma criança vestida com trajes militares, segurando algemas e um cassetete. Vários internautas comentaram a postagem, perplexos, e rechaçando o mal gosto e incoerência do marketing da campanha.
Segundo o dicionário, a liberdade de expressão é o direito de qualquer indivíduo manifestar livremente opiniões, ideias e pensamentos, sem a prática de qualquer crime que possa pôr em causa o direito do outro. No Brasil, tal direito foi reconquistado a duras penas recentemente, já que passamos 21 anos sob uma intervenção militar que calava milhares de vozes.
Por Laís Gouveia
Na tarde desta quinta-feira (6) muitas pessoas perceberam que estavam confirmadas nos chamados eventos das redes sociais pelo impeachment da presidenta da República, Dilma Rousseff, mesmo sem nunca terem aceitado tal convite e nem sequer cogitarem participar, por posicionamento ideológico.
Um monitoramento feito diariamente há mais de um ano pela Diretoria de Análises de Políticas Públicas (Dapp) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que menções relacionadas à segurança pública nas redes sociais – Facebook e Twitter – superam temas como educação e saúde. O estudo foi apresentado nesta quarta-feira (29) no 9º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, na sede da FGV, no Rio de Janeiro.
A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) organizou uma mesa na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul sobre ódio na internet na última quarta-feira (20). Intitulou o evento HumanizaRede. Convidou jornalistas: eu, Moisés Mendes (Zero Hora) e Luciano Potter (Rádio Gaúcha).
Por Juremir Machado*