Direção do SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários) inicia campanha Valorizar a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), no mês setembro, às vésperas do lançamento oficial da Campanha Salarial 2018/2019. A ação conta com a distribuição de uma cartilha que apresenta, de forma didática, as principais cláusulas que garantem uma série de benefícios para a categoria.
O candidato à presidência Jair Bolsonaro tem aversão a direitos trabalhistas. Durante a campanha afirmou no Jornal Nacional que o trabalhador tem que escolher entre emprego ou direitos. Sobre a reforma trabalhista o candidato do PSL afirma que vai ser aprofundada. Para o advogado do Trabalho Magnus Farkatt, Bolsonaro é ameaça aos direitos trabalhistas que restaram na legislação após o impacto destrutivo da reforma trabalhista.
Por Railídia Carvalho
A reforma trabalhista aprovada e implementada por Michel Temer criou o contrato intermitente. Na opinião de Clemente Ganz, do Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos, a modalidade “é uma prática perversa que desprotege o trabalhador”. Geraldo Alckmin (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSL) vão manter a reforma como está, portanto, o trabalho intermitente não deve ser alterado. Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) se comprometeram a revogar a reforma trabalhista.
Por Railídia Carvalho
Desde a entrada em vigor da reforma, houve redução da ocupação em geral, mas em especial dos empregos com carteira assinada. Verifica-se a substituição dos contratos formais por outros atípicos, com o consequente aumento na desigualdade de renda.
Seja qual for o presidente da República no próximo período – e esperamos que a classe trabalhadora ajude a eleger parlamentares comprometidos com os direitos trabalhistas –, precisará de apoio do Congresso Nacional para reverter os retrocessos impostos pelo golpista Michel Temer (MDB) e sua base aliada.
Luiz Carvalho, Contracs
Os bancários de todo o país devem comparecer às assembleias nesta quarta-feira, 29 de agosto, para avaliar a proposta de acordo apresentada pela Federação Nacional dos Bancos no último sábado (25). A orientação do Comando dos Bancários é pela aprovação da proposta. "Foi garantida uma boa proposta diante do cenário de ataques aos direitos dos trabalhadores no Brasil", afirmou Hermelino Neto, presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe.
Crítico severo da “reforma” trabalhista do ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP), a Lei n. 13.467/17, o professor Jorge Luiz Souto Maior, livre-docente de Direito do Trabalho da USP e desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), com sede em Campinas, previu, em 2017, o que está acontecendo no Brasil nos últimos meses.
Nesta quarta-feira (29) serão realizadas assembleias com bancários de todo o país para votação da proposta final da mesa de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Pressão dos bancários nas negociações e paralisações nas agências, garantiram renovação da Convenção Coletiva e 5% de aumento. A orientação do Comando é que os trabalhadores aprovem a proposta.
Por Railídia Carvalho
Em meio a uma das conjunturas mais difíceis para a classe trabalhadora brasileira, com uma reforma trabalhista que precariza as condições de trabalho e ataca a organização sindical, os bancários e bancárias garantiram uma proposta de acordo válida por dois anos, com a manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e reajuste de 5% em 2018 – aumento real de 1,18%, além da reposição total da inflação (INPC) mais 1% de aumento real para salários e demais verbas em 2019.
Dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST) revelam uma queda de 62% neste ano nas ações trabalhistas ajuizadas contra bancos. “Não caiu porque os bancos estão se adequando à legislação mas sim pelo fato de que o temor de uma derrota judicial está inibindo que trabalhadores ingressem com novas ações. Mais um efeito perverso da reforma trabalhista”, afirmou ao Portal Vermelho Augusto Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia.
Por Railídia Carvalho
Pouco mais de um ano após a reforma trabalhista, o fim do imposto sindical obrigatório desestruturou as finanças dos sindicatos de trabalhadores; por outro lado, entidades patronais ganharam reforços de recursos por meio do chamado "Sistema S" – conjunto de organizações que inclui Senai, Sesc, Sesi e Sebrae mantidas com contribuições recolhidas da folha de pagamento de empresas.
Por Rute Pina
O economista Márcio Pochmann afirmou que a "reforma trabalhista de Temer atende aos interesses dos bancos, o setor de lucros extraordinários no Brasil".