“O Brasil precisa da resposta dos que hoje governam”, disse o então candidato presidencial Aécio Neves em 24 de outubro de 2014, comentando a capa da revista Veja em pleno segundo turno das eleições, que dizia ter tido acesso ao depoimento do doleiro Alberto Youssef, delator na Operação Lava Jato, em que afirmava que Lula e Dilma sabiam da corrupção dentro da Petrobras.
Por Dayane Santos
Para tentar levantar a popularidade de Michel Temer, rejeitado por pelo menos 77% dos brasileiros, o governo ilegítimo, com a ajuda da revista Veja, resolveu explorar a imagem da primeira-dama Marcela Temer. A Capa de Veja deste fim de ano gerou uma onda de vomitaços nas redes sociais, até mesmo entre os leitores de Veja.
O plano, segundo disse Romero Jucá (PMDB-RR) em gravação, era estancar a Lava Jato, mas “deu ruim” e está em curso um golpe dentro do golpe. Desde que se apoderou do governo, este certamente foi o fim de semana mais tenso de Michel Temer (PMDB). O motivo foi mais um vazamento exclusivo da Lava Jato para a revista Veja, com a suposta delação premiada do executivo da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, que disse ter repassado R$ 10 milhões a José Yunes, conselheiro amigo de Temer há 40 anos.
A Veja pensa que engana a quem dando agora, e só agora, que Serra e Alckmin estão metidos em propinas?
Por Paulo Nogueira, no DCM
No último sábado (5), a coluna Radar, da decadente revista Veja, postou mais uma notinha carinhosa – e minúscula – sobre os hábitos aristocráticos do grão-tucano, que transformou a sede do governo paulista em um "palácio da princesa".
Por Altamiro Borges*, em seu blog
No áudio de uma conversa entre mafiosos, Romero Jucá já havia confessado que o principal objetivo do impeachment de Dilma era "estancar a sangria" das investigações da Lava-Jato. O vazamento do diálogo causou a primeira queda no "ministério de notáveis", mas Romero Jucá se manteve como "o homem-forte" de Michel Temer e virou presidente do PMDB.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Pouco antes de morrer, o presidente da Editora Abril, Roberto Civita, aproximou-se de banqueiros paulistas. Conseguiu do Itaú-Unibanco uma sobrevida para a empresa.
Por Luis Nassif
Na semana em que se revelou – com 25 anos de atraso – o escândalo envolvendo FHC, a ex-amante e a rede de proteção midiática que blindou o PSDB, as três revistas semanais de maior circulação no país ignoraram a denúncia contra o ex-presidente tucano.
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador
Em uma palestra primorosa pelo bom humor e pelo conteúdo, o historiador Leandro Karnal arrancou risos da platéia ao expor de forma jocosa, mas também realista, o leitor da revista Veja, a mais reacionária e segregadora do Brasil.
Para a revista Veja, os governos de Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo, e de Beto Richa (PSDB), no Paraná, merecem nota máxima nas áreas de educação. As duas gestões tucanas são conhecidas por violentas ações policiais contra professores e estudantes e também por tentativas de fechar escolas sem diálogo. No último dia 31 de dezembro, a revista divulgou o Ranking de Competitividade dos Estados. Na publicação, os dois governos tucanos foram os mais bem avaliados na área educacional.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu ir à Justiça contra a Veja. Na sua última edição, a revista publicou uma montagem ofensiva na capa, na qual o petista aparecia com roupa de presidiário. Na ação de reparação por danos morais, os advogados de Lula classificam a montagem como “uma sórdida mentira”, “grotesca”, que ”extrapola o direito de crítica, configurando abuso e campanha infamante”.
Não leio a Veja, mas as vezes sou obrigado a ver a capa da revista na banca de jornais onde compro minha Carta Capital. As fotomontagens anti-comunistas e anti-petistas da Veja não me agradam. Não é só o mofo desta ideologia que me incomoda, o que me causa mais repugnância é o vazio icônico que emoldura um jornalismo que já se provou mais inventivo do que criterioso.
Por Fábio Oliveira Ribeiro, no Jornal GGN