Capa da Veja. Um "monstro" vomita impropérios contra uma frágil Marina, que encolhe-se em pânico. Mal a tal revista chegava às bancas, Marina deu uma declaração que poderia ser uma legenda daquela sinistra ilustração. Disse ela que Dilma seria “a primeira presidente mulher a querer destruir outra mulher”.
Adalberto Monteiro, presidente da Fundação Maurício Grabois e editor da revista Princípios
Conforme já comprovou o “Manchetômetro”, a pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro feita com base nas manchetes dos três principais jornais do país e nos destaques do Jornal Nacional da TV Globo, a mídia tucana não dá trégua para a presidenta Dilma. No campo da política, para cada notícia positiva ela publica 25 negativas. Na cobertura da economia, o placar é ainda mais espantoso: 400 negativas contra 10 positivas.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Deu tudo ao contrário do que imaginava o "pool" formado por Veja & Associados, na perfeita definição de Alberto Dines para a velha mídia que disparou o que seria uma "bala de prata" contra a candidatura de Dilma, com a divulgação da "denúncia premiada", feita por um réu preso, envolvendo políticos e partidos da base aliada do governo num "propinoduto", que teria sido montado na administração da Petrobras. Até agora, no entanto, não apareceu nenhuma prova.
Por Ricardo Kotscho*, em seu blog
A comissão de sindicância instalada no Senado para apurar denúncia publicada pela revista Veja de manipulação dos depoimentos prestados à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras concluiu que "não houve qualquer indício de vazamento de informações privilegiadas, de documentos internos" e decidiu arquivar o processo.
Millôr Fernandes, quando foi demitido da Veja por ocasião de seu apoio a Brizola na eleição de 1982, comentou – em outras palavras – com sua ironia desconcertante: "não tenho nada contra a Veja. Minha divergência é apenas de ordem política, econômica, ética…”. Mais tarde o humorista voltaria à revista.
Por Roberto Malvezzi*, para a Adital
Em períodos eleitorais como o que atravessamos, pode-se observar com mais clareza a pobreza do solo em que a imprensa hegemônica faz suas colheitas de notícias. Na entressafra de pesquisas de intenção de voto, predomina o jornalismo declaratório, que tenta transformar em informação relevante qualquer coisa que brote desse deserto de ideias.
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, classificou como “boataria” as denúncias de envolvimento de parlamentares em esquema de pagamento de propina na Petrobras. Segundo o ministro, as acusações têm caráter eleitoreiro.
A imprensa abre a semana estimulando especulações sobre uma reviravolta nas perspectivas eleitorais com o ingresso da ex-ministra Marina Silva, do PSB, como candidata a presidente.
Por Luciano Martins Costa, para o Observatório da Imprensa
“A revista erra, pela segunda semana consecutiva, ao tratar da relação de cooperação do Brasil, Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e o governo de Cuba”, diz o Ministério da Saúde (MS) em nota de esclarecimento sobre a abordagem na cooperação para o Programa Mais Médicos publicada na Revista Veja.
O colunista da Veja Rodrigo Constantino teve um texto tirado do ar pela própria revista. Na coluna da última quarta-feira (20), ele ironizou o depoimento da jornalista Miriam Leitão ao portal Observatório da Imprensa, em que relatava as torturas sofridas durante a ditadura militar.
O laudo elaborado pelo Instituto de Perícias Científicas de Mato Grosso do Sul revela que a gravação da conversa entre dois funcionários da Petrobras – José Eduardo Barrocas e Bruno Ferreira – e uma outra pessoa não identificada, divulgada esta semana pela revista Veja, foi editada, o que compromete qualquer avaliação sobre a participação de senadores em uma suposta tentativa de fraudar os trabalhos da CPI da Petrobras, conforme denunciado com alarde pela revista.
O laudo elaborado pelo Instituto de Perícias Científicas de Mato Grosso do Sul revela que a gravação da conversa entre dois funcionários da Petrobras – José Eduardo Barrocas e Bruno Ferreira – e uma outra pessoa não identificada, divulgada esta semana pela revista Veja, foi editada, o que compromete qualquer avaliação sobre a participação de senadores em uma suposta tentativa de fraudar os trabalhos da CPI da Petrobras, conforme denunciado com alarde pela revista.