Na data que marcará um ano de impunidade do crime da Samarco (ValeBHP Billiton), quando houve o rompimento das barragens de rejeito, em Mariana (MG), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) realizará um grande encontro na cidade reunindo famílias de todas as regiões atingidas pela lama na bacia do Rio Doce. A tragédia é o maior desastre ambiental da história do Brasil e o mais impactante da mineração global.
A avaliação sobre as reparações feitas depois do rompimento da barragem de Fundão, na cidade de Mariana em novembro de 2015, é unânime: “nada tem sido feito”, resumiu Geovani Krenak, integrante da Aldeia Indígena Krenak. Movimentos e atingidos apresentaram a sua visão sobre o decorrer do ano durante coletiva de imprensa realizada na quarta (26), em Belo Horizonte.
Após seis meses da tragédia ocorrida depois do rompimento da barragem em Mariana-MG, o prefeito de Baixo Guandu-ES, Neto Barros (PCdoB), conta como está a situação na região. “A situação é a mesma de quando ocorreu o crime ambiental e a poluição do Rio Doce”. Mas ele acredita que o fundo criado com a finalidade de resolver 38 ações, dentre elas, a recuperação ambiental saia logo do papel. Neto Barros tem expectativa que "os criminosos, Samarco, Vale, BHP sejam punidos e responsabilizados”.