Há já sete anos que a República Árabe Síria enfrenta as consequências da manobra dos EUA, seus aliados na OTAN e os regimes reacionários na região. O conflito que já ceifou as vidas de mais de 400 mil pessoas entra para o vergonhoso livro das tragédias da humanidade. Mas em heróica resistência, o povo sírio celebra mais um aniversário da sua libertação do jugo colonialista francês, em 17 de abril de 1946, com a defesa acirrada da sua soberania.
Por Socorro Gomes*
Após o ataque dos Estados Unidos, França e Reino Unido a bases de pesquisa na Síria no sábado (14), alguns fatos vêm à tona. Apesar dos Estados Unidos se vangloriarem de terem “cumprido a missão”, houve um cuidado especial para não atacar alvos russos; estranhamente, os EUA só se importam agora com a vida dos sírios
Por Alessandra Monterastelli *
“Atualmente há dois grandes catalisadores que podem desencadear guerras catastróficas na próxima década: a crise econômica no Ocidente e as rivalidades de grandes potências (EUA e União Europeia versus Rússia e China). As tensões geopolíticas que estão fervendo agora atingiram seu ápice com os últimos ataques de Trump, apoiados por May e Macron, à Síria. A humanidade está prestes a se tornar novamente vítima de um ciclo histórico inexorável”.
Por Gustavo Guerreiro*
Após o bombardeio dos Estados Unidos na Síria, o embaixador russo em Washington, Anatoly Antonov, condenou o ataque que qualificou como “inadmissível” e um um insulto a Vladimir Putin, presidente Russo.
A Rússia será avisada de qualquer intervenção. Mas maior preocupação do chefe do Pentágono é “evitar uma escalada incontrolável”
Por Sofia Lorena *
Forças do governo da Síria hastearam sua bandeira no último reduto rebelde de Ghouta Oriental, assumindo o controle da cidade de Douma, que nessa semana esteve no foco da atenção mundial após um suposto ataque químico
O Portal Vermelho entrevistou Reginaldo Nasser, professor do Departamento de Relações Internacionais da PUC-SP e pesquisador do INEU (Instituto de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os EUA), sobre a tensão diplomática que está ocorrendo entre as potências presentes na Síria. Ele fala que as chances de uma guerra são "praticamente zero", e sobre o Irã, que agora é uma potência dificíl de ser invadida
Por Alessandra Monterastelli *
Moscou disse nesta quarta-feira (11) que não se envolve em “diplomacia via Twitter”, e Putin ressaltou que apesar da situação global ser preocupante, espera que bom senso prevaleça
A Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) abriu uma investigação na segunda-feira (9) para determinar se dezenas de pessoas morreram sufocadas em um ataque perto da capital da Síria, possivelmente devido ao uso de um coquetel químico de gás sarin e cloro; potências ocidentais acusam o governo sírio, mesmo sem a conclusão das investigações por parte de Opaq
A Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), entidade global de monitoramento de armas químicas, está investigando o caso do ex-espião russo que foi intoxicado com um agente químico em solo britânico. Apesar do Reino Unido acusar a Rússia pelo crime mesmo sem provas, Moscou está colaborando com as investigações
Os líderes da Turquia, Rússia e Irã reuniram-se nesta quarta-feira (4) em Ancara para discutir a situação na Síria. Num comunicado conjunto divulgado depois do encontro, Vladimir Putin, Recep Erdogan e Hassan Rouhani afirmaram que estão empenhados em acelerar os esforços para garantir a “calma no terreno”. Depois, numa conferência de imprensa, os Estados Unidos foram acusados de apoiar terroristas
Os funcionários do Consulado Geral dos Estados Unidos na Rússia em São Petersburgo retiraram a bandeira dos EUA da fachada do prédio. Os diplomatas norte-americanos devem deixar o local até a noite de 31 de março.