Com o reajuste de 11,67% e valor de R$ 880, a partir de 1º de janeiro, o salário mínimo nacional terá alcançado um ganho real de 77,3% acima da inflação acumulada desde 2002 e injeta R$ 57 bilhões na economia. As informações são apontadas em nota técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada nesta segunda (29).
A partir de sexta-feira, 1º de janeiro de 2016, o salário mínimo no Brasil passará dos atuais R$ 788 para R$ 880,00. O decreto será publicado na edição desta quarta-feira (30) do Diário Oficial da União. A presidenta Dilma Rousseff manteve a política de reajustes reais do salário mínimo e fixou em 11,1% o aumento do piso salarial no País, superior à inflação do período, de 10,54%.
O aumento do salário mínimo na Argentina para 6.060 pesos (US$ 662 dólares), acertado pelo Conselho Nacional do Salário, foi formalmente oficializado na sexta-feira (24).
O argumento convencional é que a inflação corrói o poder aquisitivo dos salários, provocando queda do salário real, portanto, de acordo com o Regime de Meta Inflacionária, tem de ser combatida com elevação do juro nominal (Selic-meta). No entanto, o crescimento da taxa de inflação diminui o juro real, “obrigando” o Copom a dar uma overdose de juro nominal benéfica ao rendimento do capital e prejudicial ao emprego do trabalho.
Por Fernando Nogueira da Costa*, Blog Cidadania & Cultura
O salário mínimo, criado em 1940 pelo então presidente Getúlio Vargas, completa 75 anos de existência nesta quarta-feira (8). Durante muito tempo, o rendimento mínimo do trabalhador brasileiro não teve ganhos reais, pois não tinha uma política de atualização favorável ao trabalhador.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (24) a Medida Provisória 672/15, que mantém as atuais regras de reajuste do salário mínimo para o período de 2016 a 2019. O reajuste é calculado pela soma da variação da inflação (INPC) e do Produto Interno Bruto (PIB). A matéria, aprovada por 287 votos a 12, será votada ainda pelo Senado.
A comissão mista – formada por senadores e deputados – que analisa a política de valorização do salário mínimo pode votar, nesta quarta-feira (10), o relatório da Medida Provisória em análise na comissão, estendendo a atual política de reajuste do salário mínimo até 2019.
Para o Banco Mundial, os rendimentos no mercado de trabalho foram o principal fator responsável pela redução da pobreza na região da América Latina e Caribe. De acordo com pesquisa divulgada pela instituição, a diminuição deste fator se deve, principalmente, ao aumento no valor dos salários.
Com a instalação da comissão mista que analisará o tema, o Congresso Nacional começa a discutir nesta quinta-feira (23) a Medida Provisória (MP) que estende a atual política de valorização do salário mínimo até 2019. Segundo cálculos apresentados pelo governo, essa política já possibilitou aumento real do salário mínimo de pelo menos 74%.
Em entrevista, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) comenta o Projeto de Lei do Senado 196 que cria o Grupo Nacional de Combate às Fraudes Contra o Seguro-Desemprego.
Da Rádio Vermelho, com informações do Senado
O salário mínimo no próximo ano deve chegar a R$ 854, valor que consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, enviado nesta quarta-feira (15) pelo governo ao Congresso Nacional. Pela proposta, o salário mínimo terá aumento de 8,37% a partir de 1º de janeiro. Durante a entrevista, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, explicou que o reajuste foi calculado com base na fórmula adotada nos últimos anos.
Ao assinar nesta terça-feira (24) a medida provisória (MP) que estende a política de reajuste do salário mínimo até 2019, a presidenta Dilma Rousseff disse que a decisão do governo significa o reconhecimento de que as ações de crescimento da economia não se dão “em detrimento do trabalhador”.