A Europa alargou, com o apoio dos EUA, as sanções contra a Rússia, tendo cometido assim mais um erro, cujas consequências terão efeitos inevitáveis sobre o estado de sua economia.
Por Serguei Duz*, na Voz da Rússia
Os meios de comunicação ocidentais têm opiniões diferentes em relação às sanções impostas pela UE e Estados Unidos esta sexta-feira (12) contra a Federação Russa e acreditam que essas medidas afetarão ambas as partes.
Novas medidas restritivas da UE contra a Rússia entrarão em vigor na próxima sexta-feira (12), informou a Bloomberg, citando fontes não identificadas em Bruxelas.
Atendendo os relatos da Otan sobre um "envolvimento direto" de tropas, blindados e artilharia da Rússia nos combates no território da Ucrânia, a Casa Branca pretende encontrar novas formas de pressionar Moscou.
Os ministros das Relações Exteriores dos países da União Europeia concordam em considerar novas medidas contra a Rússia, se o país não mudar sua posição em relação à Ucrânia, declarou o ministro das Relações Exteriores da Holanda, Frans Timmerman, após a reunião ministerial da UE.
A União Europeia deve pressionar o Brasil, o Chile e outros países latino-americanos para que não exportem produtos alimentícios para a Rússia e, dessa forma, renunciem a ocupar o lugar dos fornecedores europeus cujos produtos foram restritos ou banidos por Moscou. A informação, baseada em fontes de Bruxelas, foi publicada nesta terça-feira (12), pelo jornal britânico The Financial Times.
O Primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, falou, na quinta-feira (6), sobre a possibilidade de fechar o espaço aéreo da Rússia para as empresas ocidentais que sobrevoam a Sibéria, usando o trajeto como o trecho mais curto para unir a Europa a Ásia.
O manuseamento de sanções econômicas, políticas e militares no âmbito da chamada comunidade internacional é uma das práticas que mais traduz a arbitrariedade e a mentalidade ditatorial que reinam na ordem mundial.
Por José Goulão*, em Jornalistas sem Fronteiras
O presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto "sobre a aplicação de certas medidas econômicas especiais para garantir a segurança da Federação Russa", divulgou o serviço de imprensa do Kremlin.
O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, aconselhou os países que impuseram sanções contra a Rússia a pensar em uma solução para um possível fechamento do espaço aéreo da Federação Russa.
Moscou considera que a atitude de Kiev é absolutamente irresponsável, já que se esquiva à interação em matéria de prestação da assistência humanitária ao Sudeste da Ucrânia, lê-se num comentário do Ministério das Relações Exteriores da Federação da Rússia, disponibilizado esta terça-feira (5) no site da chancelaria.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, instruiu o governo a preparar medidas de resposta às sanções ocidentais. “Os instrumentos políticos de pressão sobre a economia são inaceitáveis, a Rússia vai proteger os interesses dos produtores nacionais,” disse Putin. As informações são do portal Voz da Rússia, em matéria desta terça-feira (5).