Em uma curta crônica, o poeta e escritor Ferrez fala sobre uma realidade que muitos fingem não ver.
Os resultados da Prova São Paulo 2011, de alunos da rede municipal de educação paulistana, ainda não foram divulgados pela gestão Gilberto Kassab (PSD). De acordo com matéria publicada na Folha de S. Paulo desta quarta-feira (24), os dados devem apontar para uma queda acentuada nas médias dos alunos do terceiro e quarto anos do ensino fundamental em relação a 2010. O vice na chapa de Serra, Alexandre Schneider era o secretário municipal da Educação até abril deste ano.
Depois de ter se recusado a responder uma pergunta feita pelo repórter Francisco de Souza, do jornal comunitário Paulistão Avenidas, o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, pediu para um repórter da CBN para que uma pergunta que o “interessava” fosse feita em outro momento.
A professora de obstetrícia da Universidade de São Paulo (USP) Ruth Osava critica a postura da prefeitura paulista de dar pouca visibilidade ao trabalho desenvolvido na Casa de Parto de Sapopemba, na zona leste da capital. “Tem uma ala que é completamente contra e há muitos esforços para fechar a unidade”, destaca.
Um corredor com um jardim bem cuidado conduz as gestantes à sala de estar onde uma mesa com suco, frutas e bolos foi preparada especialmente para recepcioná-las. Reproduzir o aconchego do lar na etapa final da gravidez é a proposta da Casa Angela, uma das duas casas de parto de São Paulo, localizada no Jardim Mirante, na periferia da zona sul da capital paulista.
"Eu vim dizer que o companheiro Haddad é um dos mais competentes e experientes que eu conheço para governar São Paulo", diz a presidenta Dilma no comício realizado no sábado(20), no ginásio da Portuguesa, em São Paulo.
São Paulo, uma das cidades mais extraordinárias do mundo, se tornou uma cidade triste, cinzenta, cruel, de exclusão, de discriminação, de intolerância. Tornou-se a cidade mais injusta do Brasil, pela brutal polarização entre a mais desenfreada riqueza e os maiores polos de pobreza, de miséria, de abandono do Brasil. A isso ficou reduzida nossa querida São Paulo nas mãos da sua elite e dos partidos que a representam.
Por Emir Sader*, em seu blog
O tucano José Serra esgotou seu repertório antes de terminar a campanha. Seu maior problema nesses dias que restam da disputa em SP é decifrar o enigma: o que mais dizer ao eleitor que não o ouviu até agora?
Por Saul Leblon*, na Carta Maior
Milhares ocuparam a Praça Roosevelt no domingo (21), centro de S. Paulo, numa mobilização que há muito não se via na cidade, a partir da internet. Os ativistas, que batizaram o encontro de Festival Existe Amor em SP, não querem ser confundidos com hippies e nem estar ligados aos partidos políticos. Para a cientista política Ana Maria Prestes, apesar do apartidarismo, os novos movimentos desmontam as teses de que a juventude não se mobilizava mais em torno de projetos de poder de Estado.
Uma multidão compareceu ao Festival Existe Amor em SP, promovido no domingo (21), por coletivos independentes de cultura para chamar a atenção sobre a importância do debate sobre os problemas da cidade de São Paulo, que atualmente vive sob a política higienista e conservadora de Gilberto Kassab (PSD). Apesar da grandiosidade do evento, que reuniu cerca de 20 mil pessoas de acordo com os organizadores, a mídia tradicional menosprezou o ato, dando pouco espaço em seus cadernos nesta segunda (22).
Como Heródoto Barbeiro antecipou no Jornal da Record News, quinta-feira à noite (18) , num belo furo de reportagem da sua equipe, o novo Datafolha confirmou o Ibope: com Haddad abrindo uma vantagem de 17 pontos sobre Serra (49% a 32%), a fatura está praticamente liquidada a dez dias da eleição na maior cidade do país.
Por Ricardo Kotscho*, no blog Balaio do Kotscho
Fazia tempo que eu não presenciava na capital paulista uma manifestação tão generosa, criativa e carregada de energia. Um ato com tantas tribos, expressão maior da unidade na diversidade. Um protesto com tantos jovens, o que relativiza o dogma sobre o ceticismo político da juventude.
Por Altamiro Borges*