As mulheres que se organizam no Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) gravaram um vídeo dizendo que nao se calarão em relação as declarações do recém-eleito prefeito de São Paulo, João Dória. O tucano disse recentemente, que em sua gestão na prefeitura ele será rigoroso com movimentos de moradia.
Em resposta à declaração do recém-eleito prefeito João Dória (PSDB-SP) dizendo nesta segunda-feira (3) que irá aumentar a velocidade máxima permitida para veículos nas marginais e principais vias da cidade de São Paulo já no primeiro mês do seu mandato, uma petição on-line foi criada para dizer não à medida tomada pelo tucano.
Dos 55 vereadores eleitos para a próxima legislatura na Câmara Municipal da capital paulista, apenas 11 devem compor a oposição ao prefeito eleito João Doria Júnior (PSDB), a partir de janeiro de 2017. Com isso, ele terá condições de propor inclusive alterações à Lei Orgânica do Município, que dependem do apoio de dois terços (37) dos vereadores para serem aprovadas. A Câmara terá 22 vereadores iniciando um novo mandato. Outros 33 foram reeleitos.
A presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, defendeu nesta segunda (3) que apesar da eleição do candidato tucano João Doria Júnior, em primeiro turno, sua representatividade popular será baixa. “Por mais que Doria tenha conseguido maioria do eleitorado, não podemos esquecer do fato de que mais de 3 milhões de pessoas não votaram em São Paulo”, disse.
O mundo hoje caiu sobre a cidade de São Paulo. Em pleno golpe de estado que viceja no país, o candidato fabricado pelo governador tucano paulista, Geraldo Alckmin, o burguês milionário João Dória é surpreendentemente eleito prefeito de São Paulo. Algumas breves lições deste episódio pantomímico para a vida paulistana e os destinos do país.
Por Wellington Fontes Menezes*, no Sul21
Já havia escrito, em perspectivas mais gerais, sobre isso no passado. Devido ao momento importante, escrevo agora especificamente sobre porque Fernando Haddad é um bom Prefeito e porque ACM Neto, definitivamente, não é.
Por Marcos Villas-Bôas*
A direita mais reacionária da sociedade paulistana mostra a sua cara nestas eleições com atitudes que não aparecem nas campanhas dos seus respectivos candidatos. Celso Russomanno (PRB) tenta censurar os Jornalistas Livres e um ex-assessor de João Doria Junior (PSDB), Luiz Carlos Franco, o acusa de falsidade e perseguição.
O jovem Henrique Domingues foi agredido por seguranças na manhã desta quinta-feira (29), enquanto distribuia panfletos do candidato a prefeito Fernando Hadadd, na calçada em frente ao metrô Arhur Alvim, localizado na Zona Leste da capital paulista.
A redução do limite de velocidade no trânsito tem incendiado os debates na campanha eleitoral de São Paulo. A medida, adotada pelo prefeito Fernando Haddad no ano passado, gerou polêmica imediatamente e agora é matéria-prima para a plataforma dos candidatos a prefeito.
Artigo do vice-presidente nacional do PSDB e ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman, explicita o racha entre tucanos e deixa claro que o candidato a prefeito da capital paulista, João Doria, não é visto com bons olhos sequer dentro de seu partido. Goldman afirma que, apesar de se apresentar como “o novo” na política, o postulante “usa métodos velhos” e utilizou “recursos lícitos e ilícitos" para vencer a prévia do PSDB. Respondendo a comentários, diz que Doria "é uma desgraça" para a sigla.
O 2º turno em São Paulo ainda não está definido e quem aposta numa disputa entre dois conservadores pode se surpreender. É o que avalia a vice-prefeita da cidade, Nádia Campeão (PCdoB). Para ela, o mais provável é que se confrontem na próxima etapa do pleito um candidato das forças que deram apoio ao impeachment de Dilma Rousseff e outro que represente a oposição ao golpe e a defesa da democracia e dos trabalhadores. “E essa candidatura [à esquerda] mais forte é a de Fernando Haddad”, diz.
Auditoria do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) aponta que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) pagou sobrepreço de até 144% na merenda adquirida em contratos com Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), alvo de investigação pela Polícia Federal (Operação Alba Branca) e por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa que apura suspeitas de desvios de recursos públicos nessas transações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.