Segundo economista, equipe econômica privilegia setores rentistas e dificulta recuperação dos agentes produtivos, que não encontram crédito a taxas "civilizadas". País consumiu 7,6% do PIB com juros.
A demanda deprimida dos setores público e privado continuará a ser um problema.
Por Emilio Chernavsky*
O processo de desinflação difundido e a falta de atividade econômica foram os argumentos do Banco Central para a redução de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, na última quarta (11). Mas, para o economista Guilherme Mello, professor do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisador do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica, a redução foi uma medida política tomada pelo Governo Federal para garantir a permanência de Temer na presidência.
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, desta quarta-feira (11/01), de reduzir a taxa Selic para 13% ao ano não tem razão para ser comemorada, segundo o professor doutor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Antonio Corrêa de Lacerda, e sócio diretor da MacroSector Consultores.” Tem gente eufórica com a queda de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic). Isso não muda nada”, advertiu.
Uma redução que pouco influenciará na conjuntura e que não mudará o cenário de crise que o Brasil vive hoje”, avaliou o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, ao comentar a redução da taxa de juros Selic anunciada nesta quarta-feira (11) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). De acordo com a nota, o Copom reduziu a taxa de juros de 13,75% para 13%. Mesmo com o corte, o país segue líder mundial de juros.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central confirmou mais uma vez as expectativas do mercado e reduziu novamente a taxa básica de juros, desta vez com mais intensidade, em 0,75 ponto percentual, para 13% ao ano. Foi o terceiro corte seguido – os anteriores haviam sido de 0,25 ponto cada. A decisão foi unânime e sem viés.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu nesta quarta (30) pela segunda vez seguida a taxa básica de juros (Selic), em 0,25% ponto percentual. A taxa, que estava em 14%, caiu para 13,75% ao ano. A decisão foi unânime e ocorreu no dia em que o IBGE divulgou que o Brasil aprofundou a recessão no terceiro trimestre de 2016. Diante do cenário, trabalhadores e empresários criticaram a timidez na queda da Selic. Mesmo com o corte, o país segue líder mundial de juros.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) criticou a baixa redução da taxa básica de juros feita pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quinta (19). Segundo o presidente da entidade, Roberto von der Osten, o Brasil continuará na liderança mundial dos juros reais.
Como era esperado, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual. Assim, a Selic – que estava desde julho de 2015 em 14,25% – recua para 14% ao ano, patamar ainda muito elevado, que mantém o Brasil como recordista de juros no mundo. A decisão, que aconteceu nesta quarta-feira (19), foi unânime. A última queda na taxa de juros havia sido há quatro anos. Trabalhadores, empresários e economistas cobram corte maior.
Apesar da expectativa de redução da Selic, o Banco Central nada tem feito para reduzir os spreads e os custos financeiros embutidos nas operações de crédito.
Por Paulo Kliass *
Ao ignorar os problemas associados ao austericídio, a mídia insiste em martelar na suposta 'competência técnica' dos integrantes do alto escalão temerário.
Paulo Kliass*
O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) em 14,25%. A decisão, unânime e sem viés, foi anunciada nesta quarta (20), na primeira reunião sob o comando de Ilan Goldfajn. O BC, em seu comunicado, engrossa os pedidos de ajustes na economia, "de forma mais célere", sob pretexto de controlar inflação. Representantes das centrais sindicais classificaram a decisão como prejudicial à economia e aos trabalhadores, positiva apenas para o rentismo.