Em coletiva de imprensa concedida de Genebra, na Suíça, pelos advogados do ex-presidente Lula, foi detalhada a ação apresentada à Comissão de Direitos Humanos da ONU que denuncia como os direitos do ex-presidente estão sendo desrespeitados.
Em um inquérito da Polícia Federal, o delegado da Polícia Federal Hille Pace acusou Lula de estar em uma suposta planilha da propina da Odebrecht. Seria o "amigo" mencionado na planilha.
Por Luis Nassif, no Jornal GGN
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou nessa quarta-feira (9), recurso contra a decisão do juiz Sérgio Moro, que aceitou denúncia do Ministério Público Federal contra Lula e sua esposa, Marisa Letícia, sobre o apartamento do Edfício Solaris, no Guarujá (SP).
A seletividade das investigações da Lava Jato ganhou mais um elemento. Enquanto as "investigações" tratavam de pessoas ligadas ao PT, o vazamento de informações era quase que diário. Segundo o próprio ex-presidente Lula, as "denúncias" rederam mais de 14 horas de noticiário no Jornal Nacional para para falar dele. Agora, o juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, guarda a sete chaves as informações obtidas pela lista da Odebrecht.
A Defensoria Pública do Rio de Janeiro, no dia 27 de outubro, publicou nas redes sociais um vídeo em que, de forma didática, aponta as ameaças ao Estado Democrático de Direito com o Projeto de Lei (PL) 4.850, conhecido como “10 Medidas Contra a Corrupção”, de autoria do Ministério Público Federal (MPF), com apoio de ilustres como o juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.
Resta saber a quem beneficiará tudo isso, no fim – se fim houver – desses "tempos excepcionais" de que fala o juiz Moro.
Por Mauro Santayana*, em seu blog
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o relator da Operação Lava Jato, Teori Zavascki, recusou uma delação premiada. Teori devolveu à Procuradoria Geral da República (PGR), o acordo judicial com ex-deputado Pedro Corrêa, ex-presidente do PP. A redução de pena fora aprovada, anteriormente, por Sérgio Moro, titular da Justiça Federal do Paraná.
Em entrevista ao Sul21, o professor de direto Constitucional da PUC, Pedro Estevam Serrano, afirmou que vivemos em um estado de exceção no Brasil em que o sistema de justiça está substituindo o papel que os militares desempenhavam na interrupção de democracias.
O Ministério Público de São Paulo protocolou documento em processo que tramita no Tribunal de Justiça de São Paulo acusando o Ministério Público Federal no Paraná e a equipe de procuradores da Operação Lava Jato de organizarem um conluio com uma juíza paulista e montar uma denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apenas com base em "achismos".
Enquanto o consórcio da direita faz o discurso de que a Lava Jato é um exemplo de combate à impunidade e, em nome dessa suposta luta, as prisões preventivas são instrumentos banalizados, o juiz federal Sérgio Moro determinou nesta quinta-feira (20), dois dias depois de prender Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou soltura do doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores da Lava Jato, para que cumpra prisão domiciliar.
Não é a primeira vez, em pouco mais de dois anos da Operação Lava Jato, que uma prisão feita pelo juiz Sergio Moro gera debate no mundo jurídico. Tanto que o próprio magistrado se defende, no despacho que determinou a prisão preventiva de Eduardo Cunha, de críticas feitas a ele no passado.
O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, acaba de ser preso. O pedido de prisão foi feito pelo juiz Sergio Moro após solicitação do Ministério Público Federal. Por razões distintas tem muita gente comemorando e outros nem tanto.
Por Theo Rodrigues*, no blog Cafezinho