“A nós, aqui na periferia do mundo, olhando a partir de um país cujo governo destrói deliberadamente sua própria posição diplomática, só nos resta torcer pelo sucesso das negociações e por um pouco de lucidez também dentre os loucos que dirigem a política externa dos EUA. Loucos por poder, que fique bem claro, pois é isso que está em jogo. Um poder ameaçado é infinitamente mais perigoso do que um poder bem consolidado.”
Por Rita Coitinho, do Desacato.info
O Conselho de Segurança das Nações Unidas rejeitou neste sábado (14), em reunião de emergência, uma resolução apresentada pela Rússia que pedia a condenação dos bombardeios realizados na Síria por Estados Unidos, Reino Unido e França durante a madrugada.
O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) repudia o criminoso ataque dos EUA, França e Reino Unido contra a República Árabe da Síria, perpetrado na manhã deste sábado, 14 (noite, no horário brasileiro, desta sexta-feira, 13).
O presidente da Bolívia, Evo Morales, condenou nesta sexta-feira (13) o ataque em conjunto lançado pelos Estados Unidos, Reino Unido e França contra a Síria. O chefe de Estado lembrou que o argumento de existência de armas químicas já foi usado anteriormente por Washington para bombardear outros países.
Após o bombardeio dos Estados Unidos na Síria, o embaixador russo em Washington, Anatoly Antonov, condenou o ataque que qualificou como “inadmissível” e um um insulto a Vladimir Putin, presidente Russo.
O governo de Cuba se pronunciou na manhã deste sábado (14) sobre o ataque dos Estados Unidos, França e Reino Unido contra a Síria. A ilha comunista condenou as ações de guerra contra as instalações militares e civis sírias.
O bombardeio de alvos sírios a pretexto do uso de armas químicas pelo Exército Sírio a leste da capital, que, novamente, nunca foi confirmado, aconteceu apenas alguns dias após a Síria ter vencido os mercenários em Ghouta Oriental e evacuado a área, que retorna à relativa normalidade.
O espírito belicoso acompanha a história americana desde que os Estados Unidos surgiram no século 18. Nenhum país usou tão intensamente a força militar em todos os cantos do mundo. A razão mais alegada sempre foi a defesa da democracia. Na verdade, razões geopolíticas eram determinantes. Tratava-se de aumentar a influência imperialista americana e atender sua indústria armamentista, sedenta por usar armas, produzir armas, vender armas.
Por Haroldo Lima
Primeiramente, a narrativa de que o governo sírio fez um ataque contra civis usando armas químicas não passa de uma repetição do mesmo pretexto que os Estados Unidos de Bush usaram para a invadir o Iraque em 2003.
Por Thomas de Toledo*
O mundo acaba de perceber que as brincadeiras de Trump via Twitter foram longe demais. Assim twittou ele em 11 de abril: “A Rússia se orgulha de abater qualquer míssil que ataque a Síria. Se prepare Rússia! Porque estarão chegando mísseis lindos e inteligentes! Vocês não deveriam ser parceiros de um Animal Atirador de Gás que mata pessoas como diversão!”. A missiva provocou o Kremlin a dizer que “não fazia diplomacia via twitter”.
Trump, May e Macron antecipam-se à chegada dos inspetores da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) a Douma prevista para a prróxima semana. Para o governo da Síria a agressão é perpetrada por regimes arrogantes e frustrados pela derrota da conspiração contra o país.
Nesta sexta-feira (13), ocorreu a terceira manifestação da Grande Marcha do Retorno. Um palestino foi morto e muitas ficaram feridas após a reação violenta das tropas israelenses, equanto milhares se reuniram em protesto na fronteira entre Gaza e Israel