Os Estados Unidos e do Reino Unido fecharam suas embaixadas em Sana, capital do Iêmen, país localizado a sudoeste da Península Árabe. A tensão aumentou na região após a prisão do nigeriano Faruk Abdulmutalab, de 23 anos, que confessou ter recebido treinamento da rede Al Qaeda.
Dos 779 presos – suspeitos de terrorismo, simpatizantes do al-Qaeda ou considerados inimigos do exército americano – no centro de detenção americano na Baía de Guantánamo, em Cuba, um era jornalista. O sudanês Sami al-Haj trabalhava como cinegrafista para a al-Jazira quando foi preso por forças paquistanesas na fronteira com o Afeganistão, em 2001. Agora, mais de um ano após ter sido solto, Haj está de volta ao trabalho na rede de TV árabe.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou que seja feita uma revisão das medidas de segurança aérea no país em consequência do incidente no qual um homem nigeriano é acusado de tentar explodir um avião que ia para Detroit no último dia 25. O episódio ressuscitou a histeria antiterror que tmou conta dos Estados Unidos durante a gestão de George Bush.
Segundo a Faculdade de Direito da Universidade de Nova York, o uso de música em volume elevado contra os presos foi "uma ferramenta bastante difundida" pelo governo norte-americano e a CIA.
Um cidadão norte-americano, Gustavo Villoldo, em entrevista ao jornalista Tim Elfrink, do Miami News Times, confessou ter participado de um atentado em outubro de 1971 contra um vilarejo de pescadores, em Cuba, a mando da Central de Inteligência dos EUA, a CIA.