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Estados Unidos e Reino Unido fecham embaixadas no Iêmen

Os Estados Unidos e do Reino Unido fecharam suas embaixadas em Sana, capital do Iêmen, país localizado a sudoeste da Península Árabe. A tensão aumentou na região após a prisão do nigeriano Faruk Abdulmutalab, de 23 anos, que confessou ter recebido treinamento da rede Al Qaeda.

Em 2008, a Embaixada dos EUA no Iêmen foi atacada duas vezes e informou que fechava suas portas em decorrência das ameaças em marcha da Al Qaeda e que assim permanecerá pelo tempo que for necessário.

Em Londres, o Ministério de Assuntos Exteriores informou que sua embaixada foi fechada por razões de segurança e que sua reabertura depende de análises posteriores das autoridades locais. De acordo com autoridades estrangeiras, a Al Qaeda constrói reforços nas regiões montanhosas do Iêmen.

De acordo com a agência argentina Telam, o fechamento da embaixada ocorre justamente no momento em que o governo do presidente Barack Obama planeja aumentar a assistência ao Iêmen e o apoio no combate luta antiterrorista.

O general norte-americano David Petraeus, que supervisiona os combates no Iraque e no Afeganistão, manteve reunião com o presidente do Iêmen, Alí Abdulá Saleh. Na conversa, os dois analisaram uma espécie de coordenação de combate às ações da Al Qaeda. Segundo o militar, os Estados Unidos vai dobrar os investimentos no país árabe para combater as ações terroristas.

De acordo com Petraeus, a ideia é elevar os atuais US$67 milhões para, no mínimo, o dobro. Mas ele não disse exatamente quanto. O governo do Reino Unido prometeu apoiar as ações dos Estados Unidos. Uma das propostas é criar uma nova unidade da polícia antiterrorista no Iêmen.

No próximo dia 28 será realizada, em Londres, uma conferência internacional de alto nível para negociar uma estratégia internacional que responda radicalização das ações em curso no Iêmen.

Fonte: Agência Brasil