Os últimos indicadores econômicos divulgados às vésperas de mais um 1º de Maio indicam que a luta será árdua e feroz contra os parasitas e saqueadores de sempre.
Finalmente, as centrais sindicais brasileiras decidiram se unir para enfrentar a brutal ofensiva neofascista contra o trabalho e a democracia. Após mais de três décadas de cisão, os protestos do Dia Internacional dos Trabalhadores serão unitários neste 1º de Maio.
Por Altamiro Borges*
Por Henrique Domingues*
As centrais sindicais — CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, Nova Central, UGT, e os movimentos sociais — Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo lançam, nesta quinta-feira (11),em São Paulo, o 1º de Maio 2019, que neste ano vai ser unificado.
Nesta quarta-feira (10) completam-se 100 dias de governo sem que houvesse nenhuma sinalização de solução para a grave crise econômica e a instabilidade política que assola o país. Bolsonaro e Paulo Guedes seguem perseguindo a façanha de querer economizar cerca de R$ 1,1 trilhão com a reforma da Previdência.
As verdadeiras causas de problemas como desemprego e baixos salários são políticas.
Dirigentes das centrais sindicais (CTB, CSB, CUT, Força Sindical, Nova Central, Intersindical, CSP-Conlutas, CGTB), federações e sindicatos, bem como do Dieese se reuniram na tarde desta terça-feira (15) e aprovaram a realização de uma plenária nacional em defesa da aposentadoria e da Previdência no dia 20 de fevereiro, quando será deliberado um plano de lutas unitário.
Para o dirigente nacional do MST, João Pedro Stédile, apesar dos movimentos sociais serem alvos de uma criminalização por parte do novo governo Bolsonaro, "quem faz a luta social não pode ter medo algum porque estamos fazendo uma luta pela justiça, para que nosso povo melhore as condições de vida". Para ele, "a esquerda só vai se salvar se ela conseguir organizar a classe trabalhadora pobre que está lá na periferia pobre das cidades".
Na luta pela reforma agrária, pela defesa e promoção dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, muitos destes e suas lideranças tombaram pela bala do latifúndio Brasil afora. A morte sistemática de dirigentes sindicais rurais, religiosos, advogados e militantes de partidos de esquerda colocam em evidência a impunidade no campo e requer resposta política das autoridades competentes.
Por Cleber Rezende*
A mídia-empresa de língua inglesa, depois de tentar de tudo para não cobrir os protestos (e para manter a opinião pública norte-americana e britânica fixada em russos imaginários), acabou forçada a iniciar o delicado processo de deslegitimar os Coletes Amarelos
por C. J. Hopkins*
O estopim é uma lei prejudicial aos trabalhadores, aprovada para compensar escassez de mão de obra no país. Mas a insatisfação vai muito além. Onda de protestos desafia o governo Viktor Orbán como nunca antes.
Entidades reclamam o não cumprimento da Convenção 151 da OIT, ratificada pelo Brasil durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.