O ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, tem um fundo intitulado Armínio Fraga Neto Fundação Gávea. Pois este fundo é investigado nos Estados Unidos por ter feito a transferência de US$ 4,4 milhões de uma conta nas Ilhas Cayman para outra do HSBC na Suíça. Quem passou a informação ao R7 foi uma fonte do FBI, a polícia federal norte-americana.
O deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP), secretário de Agricultura e Abastecimento do governador Geraldo Alckmin (PSDB), admitiu à Justiça Federal ter recebido doação de R$ 150 mil da UTC na campanha eleitoral de 2014.
Sem fatos claros, o que justifica o fim do governo? Sua impopularidade? Ou o número de panelas batendo depois do discurso oficial em rádio e TV? A oposição joga para mobilizar manifestações contra uma suposta paralisia ou incompetência do governo.
Por Luís Fernando Vitagliano*, publicado no Brasil Debate
O Instituto Datafolha fez uma pesquisa para identificar o perfil dos manifestantes que estiveram no último domingo (15), na Avenida Paulista, e confirmou o que as torcidas do Corinthians e do Flamengo juntas já sabiam: 82% dos que estavam na manifestação declararam ter votado no tucano Aécio Neves e outros 37% manifestaram simpatia pelo PSDB.
Empolgados com o apoio midiático em torno dos atos do último dia 15, lideranças tucanas pressionam o partido a sair de cima do muro e assumir o golpe oficialmente como bandeira do partido, isso porque o PSDB atua abertamente pelo golpe, mas oficialmente diz que essa ainda não é uma bandeira do partido.
Neste domingo (15) foram realizados em diversos estados atos em defesa do golpe motivados principalmente pelo inconformismo com o resultado das urnas e pelo ódio de classe. Desde as primeiras horas da manhã, as emissoras de TV interrompiam a programação para dizer que o “tempo estava firme” e que o “clima era de paz”, pois muitas famílias estavam “vindo” e o policiamento era grande.
Por Dayane Santos
Há um mal-estar de quem quer impor seus limites ao lado que o governo federal tomou na luta pela superação da pobreza e da desigualdade. Tanto que um articulista, cristão novo na direita, pediu à Presidente que governe para todos ou renuncie.
Por Miguel de Torme, publicado no Brasil Debate
A elite sangrou a reforma agrária, sangrou a Vale do Rio Doce, sangrou o salário mínimo, sangrou a CPMF, agora promete travar as mandíbulas na jugular de Dilma.
Por Saul Leblon*, na Carta Maior
Protestar é da democracia. O que não faz sentido é aqueles que lutaram contra a ditadura adotarem agora a agenda da direita, recuperarem Carlos Lacerda e investirem numa estratégia golpista.
Por Paulo Teixeira*, no site do PT
Como diz o velho ditado: a mentira tem pernas curtas. O discurso de que os atos que defendem o golpe contra o governo da presidenta eleita Dilma Rousseff tratavam-se de “manifestações espontâneas” caiu por terra nesta quarta-feira (11). Nota emitida pelo PSDB, legenda que foi derrotada nas urnas, informa o que já era sabido: vão participar dos atos que chamam de “apartidários” no próximo dia 15 de março.
Depois de muito negar a participação nas mobilizações contra o governo da presidenta Dilma Rousseff, dizendo se tratar de uma ação "espontânea" e "popular", o PSDB, DEM, PPS e Solidariedade assumiram abertamente a participação nas manifestações previstas para 15 de março.
A lista de parlamentares que serão investigados pela Operação Lava Jato, divulgada na sexta-feira (6), que inclui o nome do senador Antonio Anastasia (PSDB), elevou o clima de disputa. O fato do também senador tucano Aécio Neves, presidente do PSDB e candidato derrotado, ter sido citado pelo doleiro Alberto Youssef por conta de esquemas de propinas em Furnas, causou desespero e desmoralizou o discurso tucano de “moralidade” e criminalização do PT.