"É cinismo dessa gente querer desqualificar o trabalho de um ministro que a única coisa que defende é a investigação das denúncias de corrupção nas licitações do Metrô de SP à Polícia Federal", declarou Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB, à Rádio Vermelho, ao falar sobre o Trensalão Tucano, os ataques raivosos da mídia conservadora e a morosidade da Justiça de São Paulo para investigar o escândalo.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) propôs a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a denúncia de corrupção em São Paulo, no período governado pelos tucanos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. Zarattini classificou de “gravíssimas” as revelações feitas pelo o ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer que apontou também a participação de parlamentares da Câmara e do Senado no esquema de corrupção.
Em relatório entregue no dia 17 de abril ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer afirmou que possui “documentos que provam a existência de um forte esquema de corrupção no estado de São Paulo” durante os governos tucanos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. Questionado, Governador de SP, Geraldo Alckmin diz que não afastará secretários denunciados.
O subsecretário da Receita na gestão Gilberto Kassab, Ronilson Bezerra Rodrigues, disse em telefonema gravado que o ex-prefeito e seu secretário de Finanças, Mauro Ricardo Costa (no cargo desde o governo José Serra, do PSDB), “tinham ciência” do esquema de corrupção que pode ter desviado até R$ 500 milhões dos cofres públicos, e que foi descoberto agora, na administração Fernando Haddad (PT).
A Polícia Federal informou que o cartel dos trens repassou cerca de R$ 19 milhões aos suspeitos de intermediar o pagamento de propina a integrantes do governo de São Paulo. Parte dessa quantia foi parar na conta de um escritório que tinha como sócios ex-dirigentes de primeiro escalão da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) no período de 1999 a 2003, durante os governos dos tucanos Mário Covas e Geraldo Alckmin.
O encontro de ontem [segunda-feira, 4] entre Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin, destinado a “matar” a candidatura José Serra, traz uma confissão e um problema.
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço
"Foi uma falha administrativa", foi como resumiu o procurador da República de São Paulo Rodrigo de Grandis, responsável pelas investigações sobre os negócios da Alstom no Brasil. Segundo ele, somete na quinta-feita (24) foi que descobriu o pedido de cooperação da Justiça da a Suíça e que ele estava arquivado.
"Fiquemos certos de que não há terceira via possível. As candidaturas, que supostamente não são nem carne e nem peixe, fazem o jogo das forças neoliberais e conservadoras", afirmou José Reinaldo Carvalho, editor do Portal Vermelho, em mais uma edição do programa Ponto de Vista. O jornalista reflete sobre as primeiras movimentações de peças do grande jogo político que ocorrerá em 2014.
Informação publicada no portal Brasil247 diz que o espaço virtual "Observador Político", de propriedade do "elegante" e "requintado" Instituto Fernando Henrique Cardoso, no centro de São Paulo, está sendo investigado por publicações caluniosas contra a família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Reportagem discreta da revista dos Civita aborda o enriquecimento inexplicável de servidores do governo de São Paulo, que teriam recebido propinas de empresas como Alstom e Siemens.
Ontem [quinta-feira, 12], o governador Geraldo Alckmin foi até Minas Gerais e, durante cerimônia oficial, fez fartos elogios ao presidenciável tucano Aécio Neves. Disse inclusive que Aécio “pode” contar com o apoio do diretório paulista do PSDB à sua possível candidatura ao Planalto em 2014.
Por José Dirceu*, em seu blog
Munido de um exemplar do livro O Príncipe da Privataria, de autoria do jornalista Palmério Dória, o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB/SP), realizou pronunciamento, nesta quarta-feira (11), no Congresso Nacional, para reforçar o coro da luta pela instalação da CPI da Privataria Tucana.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo