Considerando o muito que a Casa Branca inflou a importância da visita do presidente Petro Porochenko da Ucrânia – até recebeu a “rara honraria” de falar numa sessão conjunta do Congresso dos EUA – seria de se imaginar que o governo de Barack Obama estaria entrando em surto de humor cada vez menos amistoso em relação à Rússia. Mas, não. Para comprovar, basta examinar os detalhes das declarações oficiais de Obama após reunião com Porochenko.
Por MK Bhadrakumar*, no Indian Punchline
Em breve, a Alemanha pretende enviar à Ucrânia 75 caminhões com ajuda humanitária, informa a agência noticiosa ucraniana Unian, referindo-se ao serviço de imprensa do vice-primeiro-ministro da Ucrânia, Vladimir Groisman.
O presidente da Ucrânia Piotr Porochenko publicou um decreto que determina “a orientação da economia nacional para funcionar em condições de período de exceção” e que as forças militares reforcem suas posições nas fronteiras com a Rússia e com os territórios da Bacia do Don (Donbass) controlados pelas milícias.
Por Natalia Kovalenko, na Voz da Rússia
Os eventos ucranianos refletem as profundas contradições que se acumularam na área euro-atlântica, declarou o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, em uma coletiva de imprensa após a reunião da Assembleia Geral da ONU em Nova York.
Os combatentes das Repúblicas Populares de Donetsk e de Lugansk e as tropas ucranianas mobilizadas para reprimir o sudeste rebelde começaram a retirada do armamento pesado segundo acordo arquitetado entre as partes.
Durante as últimas vinte e quatro horas, as forças de segurança ucranianas violaram seis vezes o cessar-fogo em Donbass, notificou a sede da autoproclamada República Popular de Donetsk.
O vice-primeiro-ministro da insurgente República Popular de Donetsk (RPD), Andrei Purguín, afirmou nesta quarta-feira (24) que as eleições para integrar o Conselho Supremo deste território serão realizadas no dia 2 de novembro por decisão do Parlamento local.
A Rússia irá insistir em uma investigação internacional dos massacres perpetrados nos arredores de Donetsk, divulgou o porta-voz da Rússia da OSCE, Andrei Kelin.
A Polônia estará pronta para vender armas à Ucrânia se Kiev se dirigir a Varsóvia com um pedido a esse respeito, adiantou nesta segunda-feira (22) o ministro da Defesa polonês, Tomasz Semoniak.
Os insurgentes de Donetsk e os militares ucranianos trocaram, ao fim do dia de sábado (20), 38 prisioneiros de cada lado.A troca se realizou a cerca de 30 quilômetros para norte de Donetsk.
As autoridades de Kiev e as milícias do Oriente da Ucrânia acordaram um cessar-fogo geral, a criação de uma zona de segurança na atual linha de confrontos, a retirada de armamento pesado dessa zona, bem como das áreas residencial, e, ainda, a criação de uma missão de observação da OSCE.
A trégua na Ucrânia está ameaçada. O presidente do país, Piotr Porochenko, apelou aos EUA para que estes prestem auxílio militar a Kiev, inclusive através do fornecimento de materiais letais e não-letais.
Por Nina Antakolskaya, na Voz da Rússia