No mesmo de junho último, reuniu-se no Chipre o grupo de trabalho do Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários. Na ocasião, foi aprovada uma nota sobre a grave situação na Ucrânia. Leia a integra:
Eis o veredicto da boataria de guerra: a mais recente tragédia da Malaysia Airlines (a segunda em quatro meses) é “terrorismo” perpetrado por “separatistas pró-Rússia” armados pela Rússia, e Putin é o principal culpado. Acabou-se a história. Quem tenha ideia diferente dessa, que cale a boca.
Por Pepe Escobar, no Russia Today
Ao usar métodos sujos na guerra de informação, o Ocidente tenta marcar pontos políticos à custa da tragédia do avião de passageiros da Malásia.
Por Serguei Duz, na Voz da Rússia
Um grupo de especialistas da Malásia, que irá trabalhar no local do acidente do Boeing, chegou a Donetsk a partir de Carcóvia, declarou o serviço de imprensa da autoproclamada República Popular de Donetsk à RIA Novosti.
O presidente russo, Vladimir Putin, convocou nesta segunda-feira (21) as partes em disputa na Ucrânia a garantir as condições para uma investigação plena da catástrofe do Boeing 777 de Malaysia Airlines, que caiu na última quinta-feira na região de Donetsk.
Tropas ucranianas equipadas com tanques e blindados estão tentando quebrar o bloqueio das forças de autodefesa em Donetsk, no leste do país, uma cidade com cerca de 900 mil pessoas. Em declarações à agência de notícias Reuters, nesta segunda-feira (21), Sergey Kavtaradze, porta-voz da autoproclamada República Popular de Donetsk, disse que confrontos pesados são relatados entre as forças de autodefesa e o exército ucraniano.
Os serviços secretos do regime da Ucrânia (SUB), comandados pela componente governamental fascista, tomaram conta das gravações das comunicações entre os controladores aéreos e a tripulação do vôo MH17 da Malaysian Airlines e poderão ter em seu poder duas das caixas negras do aparelho.
Por Urszula Borecki, de Kiev, e Castro Gomez, de Donetsk para o Jornalistas sem Fronteiras
O governo russo contestou neste sábado (19) declarações de autoridades norte-americanas que atribuíram a rebeldes pró-Rússia a responsabilidade pela queda de um avião da Malaysia Airlines, quinta-feira (17), no Leste da Ucrânia, supostamente abatido por um míssil.
O governo ucraniano e os separatistas pró-Rússia trocaram acusações neste sábado (19) sobre o acesso de investigadores e observadores internacionais aos destroços do avião da Malaysia Airlines derrubado no último dia 17 de julho na região leste da Ucrânia, atualmente controlada por grupos armados separatistas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou nesta sexta-feira (18) a morte de vários especialistas internacionais do setor, incluindo Glenn Thomas, porta-voz da entidade, na queda do voo MH 17, da Malaysia Airlines.
A tragédia do Boeing da Malásia poderia não ter acontecido se Kiev não tivesse começado uma guerra civil fratricida no sudeste do país, insuflada principalmente pelo governo direitista instalado por meio de um golpe de Estado.
Por Serguei Duz, na Voz da Rússia
As tropas ucranianas entraram em Lugansk, informou nesta sexta-feira (18) o site LB.ua, que cita militares de uma das brigadas do Exército ucraniano.