A atual crise na Ucrânia, provocada, entre outras coisas, pela ingerência ocidental e em especial dos Estados Unidos nesse país, destapa uma vez mais o tema dos mercenários e seu papel na criação de tensões para conseguir objetivos geopolíticos e de dominação no mundo.
O candidato à presidência ucraniana nas eleições antecipadas de 25 de maio e chefe do bloco neonazista denominado Setor Direito, Dmitri Yarosh, convocou neste domingo (18) a uma guerra de guerrilhas contra a Rússia na Crimeia.
Cerca de dois mil observadores internacionais já foram credenciados para participarem na monitorização das eleições presidenciais da Ucrânia, informou no sábado (17) o serviço de imprensa da Comissão Central Eleitoral (CCE). Esse não é o número final, o credenciamento irá terminar em 19 de maio.
As cidades de Slavyansk e Kramatorsk, no norte da região de Donetsk, estão sendo palco de amplas ações militares.
As agências ucranianas de notícias informam sobre um gravíssimo atentado cometido contra o líder do Partido Comunista Ucraniano, Petro Simonenko.
O Departamento de Estado norte-americano planeja reorganizar o Setor Direita (SD), organização neonazista que está na dianteira da ofensiva criminosa no Leste da Ucrânia, onde a população rejeita viver sob o jugo fascista.
Os Estados Unidos realizam vários exercícios militares de grande envergadura na Europa e outras regiões, ao menos um deles com seus artefatos nucleares, como parte das pressões contra a Rússia depois do agravamento da crise em Ucrânia.
Por Roberto García Hernández*, na Prensa Latina
A Agência das Nações Unidas para a Infância (Unicef) denunciou nesta quinta-feira (15) que crianças “estão sendo arrastadas para a violência na Ucrânia” e adiantou que está investigando relatos sobre mortes infantis em Odessa, no Sul do país.
As forças de autodefesa da cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, emitiram um ultimato ao Exército comandado pelo governo interino em Kiev. De acordo com a agência de notícias RIA Novosti, nesta quarta-feira (14), os cidadãos advertiram que, caso as tropas não se retirem dos postos que instalaram na região em 24 horas, eles serão tomados à força.
Com todo o respeito pelos militares que usam os tanques para defender direitos dos povos, a verdade é que sempre ouvi dizer que o voto é a arma do povo.
Por José Goulão, no Jornalistas sem Fronteiras
Os Conselhos Operários e Populares na Ucrânia Oriental são um embrião da democracia socialista. As milícias populares são o germe de um Exército de Libertação. Análise de James Petras em CX36, segunda 5 de maio de 2014, por CX36, Radio Centenário desde Montevidéu (Uruguai).
Há exatos 69 anos chegava ao fim a Segunda Guerra Mundial, restava derrotado o nazi-fascismo na Europa. Ainda que esse resultado tenha sido uma obra colossal de várias nações, inclusive a brasileira, é inegável o peso decisivo da URSS para a vitória, primeiro estado socialista da história.
Por Bruno Lobão*, especial para o Portal Vermelho