A Humanidade está sendo empurrada para a beira do abismo. Desde a chamada crise dos mísseis, em 1962, nunca foi tão transparente o perigo de uma guerra que poderia levar à sua destruição. A responsabilidade cabe ao imperialismo e prioritariamente ao sistema de poder dos Estados Unidos, a potência que o hegemoniza, aspirando à dominação planetária.
Por Miguel Urbano Rodrigues*
Grupos de autodefesa do leste ucraniano proclamaram a criação de um estado soberano denominado República Popular de Lugansk, na região de mesmo nome, confirmou hoje um porta-voz dessas forças partidárias da federalização.
A China pediu que todas as partes resolvam a crise ucraniana através do diálogo em vez de sanções, disse nesta segunda-feira (28) Qin Gang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
José Reinaldo, editor do Portal Vermelho, em sua coluna “Ponto de Vista”, trata sobre os focos de tensão e guerra na atual conjuntura geral em que o imperialismo fomenta cada vez mais guerras e golpes para continuar avançando com seu autoritarismo. “A tensão no leste da Ucrânia está chegando a um ponto elevado”, afirmou.
Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira (28), um novo pacote de sanções contra sete indivíduos e 17 companhias russas, na expectativa de afetar a posição de Moscou frente à crise ucraniana. Autoridades estadunidenses e europeias acusam a Rússia de ingerência e de invasão, embora suas próprias ações tenham garantido a instalação de um governo interino ilegítimo e inconstitucional após o golpe na Ucrânia, em fevereiro.
Parece que as autoridades dos EUA começam a chegar à conclusão que há tipos bem pouco confiáveis entre os novos “líderes” ucranianos e que é preciso mantê-los sob controle estrito.
Os grandes patrões alemães estão à beira de uma crise de nervos. A crise que opõe a União Europeia (EU) e os Estados Unidos à Rússia ameaça os negócios pacientemente desenvolvidos num país onde a lógica política perturba muito frequentemente as regras do “business”.
Por Thomas Schnee em O Diário.info
Em entrevista concedida ao canal de televisão russo Russia Today, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou que nada do que foi acertado em Genebra, sobre a questão da Ucrânia, foi feito. "As autoridades do país não fizeram nada". As praças e os edifícios públicos continuam ocupados, não se investiga casos de violações contra o Partido Comunista nem contra os sindicatos e os Estados Unidos continuam a colocar a culpa na Rússia, segundo Lavrov.
O governo alimenta o confronto criando condições para a guerra civil, diz o Partido Comunista da Ucrânia em nota emitida no dia em que Rússia, Ucrânia, EUA e UE prometeram a reduzir a tensão no território, o que não se verifica.
A Rússia continua insistindo para que seja impedida uma progressiva escalada da tensão no sudeste da Ucrânia, assinala uma nota emitida pelo MRE.
O governo dos Estados Unidos informou nesta terça-feira (22) que concederá à Ucrânia US$ 50 milhões para financiar "reformas econômicas e políticas" no país europeu.
O vice-presidente dos EUA, Joseph Biden, chegou nesta segunda-feira (21) à Ucrânia para uma visita de dois dias. Nesta terça (22), Biden encontrou o presidente interino, Oleksander Turchynov, posto no cargo após o golpe contra o governo de Viktor Ianukovych, respaldado pelas potências ocidentais. No mesmo dia, a subsecretária de Estado norte-americana Victoria Nuland dizia que os EUA aportaram US$ 5 bilhões para “construir a sociedade civil”, no ensejo dos protestos que assolaram a Ucrânia.