Cortes deliberados em ciência, tecnologia e educação são parte do plano antinacional de inviabilização do futuro do Brasil.
Por Roberto Amaral *
Nesta terça-feira (05), o Tesouro Nacional, órgão ligado ao Ministério da Fazenda, sugeriu ao Rio de Janeiro a 'revisão da oferta de ensino superior'.
Por Verônica Lugarini*
São oito obras paradas por falta de recurso sem previsão para serem retomadas. Redução de verbas também impacta na falta de materiais para pesquisas e serviços básicos, além da demissão de funcionários
A redução de mais de R$ 23 milhões no orçamento de custeio e capital da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) traz como perspectiva a interrupção de atividade essenciais à instituição; problema poderá levar à precarização dos serviços que são ofertados pela universidade; há a possibilidade real de cortes em diárias e passagens, bem como de serviços terceirizados, entre outros
Câmara dos Deputados realizada audiência pública sobre o pagamento de mensalidade em universidades públicas, nesta terça-feira (22), em Brasília-DF.
De acordo com a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias, o desmonte da educação deve gerar o esvaziamento da universidade e inibir o acesso de alunos aos cursos de ensino superior em instituições públicas, formando uma geração de estudantes “Sem/Sem”, ou seja, sem estudo e sem trabalho.
Por Verônica Lugarini*
Em texto assinado pelo sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES/UC) emitiu nota manifestando solidariedade a professores e a pesquisadores brasileiros.
Com o orçamento confiscado pelo governo Luiz Fernando Pezão (PMDB), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) passa pela sua pior crise, e sequer o primeiro semestre letivo teve início – e nem sequer tem data para começar –, por causa dos atrasos no pagamento de professores e funcionários, além dos cerca de 7.500 estudantes que estão sem receber bolsa-auxílio.
Renegociação de contratos, redução nos cardápios em restaurantes universitários, falta de recursos para manutenção, atraso no pagamento de contas. Essa é a realidade de algumas universidades federais, que reclamam da falta de verbas e do contingenciamento de recursos feito pelo governo federal.
As universidades brasileiras estão em colapso diante do corte de verbas imposto pelo teto de gastos do governo de Michel Temer. A maior partes das universidades têm orçamento só até setembro.
“Fechar a Unila, seja qual for o pretexto, não é apenas um crime contra a jovem intelectualidade latino-americana e caribenha. É um crime de lesa-pátria”, é o que diz o artigo escrito em conjunto por Lula, Celso Amorim e Fernando Haddad, publicado na Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (31).
Por Verônica Lugarini*
O corte orçamentário promovido pelo governo golpista do presidente Michel Temer está afetando diretamente universidades federais, que têm demitido professores, terceirizado funcionários e racionalizado gastos para lidar com o déficit no investimento. Em análise publicada pelo G1 nesta sexta-feira (28), uma lista de pelo menos 11 universidades apontaram mudanças na rotina orçamentária devido ao contingenciamento.