Um resumo diário das principais notícias internacionais
O economista Paulo Kliass considera que o crime ambiental de Brumadinho, que ocorreu na última sexta-feira (25), assim como o que ocorreu em Mariana, é crime decorrentes de outro tão grave quanto: a privatização da Vale. Empresa de um setor tão fundamental quanto a Petrobrás e que cumpria um papel para toda a sociedade brasileira. Hoje só visa o lucro.
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As vítimas do crime ambiental da Samarco, que devastou o Rio Doce e suas margens, realizam manifestações ao longo do curso do rio de 650 km a partir deste domingo (4). Na segunda-feira (5), o crime completa três anos, sem resposta real da Justiça e sem punição das empresas.
‘Mulheres e mineração: vidas cortadas pela ferrovia’ é um documentário realizado a partir da narrativa de doze mulheres moradoras do bairro Alzira Mutran/Km7. O Bairro fica localizado nas margens Estrada de Ferro Carajás que corta o município de Marabá-PA.
Prepara-se a maior picaretagem do século em termos de entrega de patrimônio público ao setor privado de forma absolutamente graciosa: a privatização completa do controle da Vale do Rio Doce em favor do Bradesco e da Mitsui mediante uma operação de fusão de ações ordinárias e preferenciais.
Por J. Carlos Assis
O Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais denunciou, nesta quinta-feira (20), 26 pessoas físicas e jurídicas, sendo 21 por homicídio qualificado, pelo desastre ambiental provocado pela mineradora Samarco, pertencente à Vale e BHP Billiton, no rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, em novembro de 2015.
Em 20 de novembro, 15 dias depois do rompimento de uma barragem de mineração em Minas Gerais causar o maior desastre ambiental do país, um grupo de cerca de 30 pessoas realizou um protesto em Marabá, município do Pará onde moradores costumam se mobilizar contra ações de mineração executadas na região.
Relatório final do Ministério Público do Estado de Minas Gerais sobre o rompimento da barragem do Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana (MG), aponta que o desastre teria sido motivado por obras na barragem. O rompimento ocorreu no dia 5 de novembro de 2015 espalhando lama e rejeitos de mineração e deixou 19 pessoas mortas, causou destruição da vegetação nativa e poluiu a bacia do Rio Doce.
Com base em troca de mensagens entre ex-presidente da Samarco-Vale, Ricardo Vescovie a cúpula da empresa, a Polícia Federal concluiu que a empresa sabia da existência de problemas na barragem de Fundão, em Mariana (MG), antes de a estrutura se romper e, portanto, agiram com negligência.
1500 mulheres Sem Terra da região sudeste, ocuparam as dependências da mineradora Samarco/Vale, nos arredores da Barragem de Germano (Fundão), na manhã desta terça-feira (8), travando as estradas, os trilhos e toda extração do Complexo de Mariana.
A Samarco, dona da mineradora onde houve rompimento de uma barragem, em Mariana (MG), que causou o maior desastre ambiental da história do país, assinou nesta tarde um acordo para recuperação da Bacia do Rio Doce. Nos próximos três anos, a empresa destinará R$ 4,4 bilhões para compensar os prejuízos sociais, ambientais e econômicos da tragédia.