Reportagem publicada nesta sexta-feira (3) no jornal O Estado de S. Paulo ressalta que o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, recebeu uma oferta em dinheiro dos EUA para trair o presidente da Venezuela Nicolás Maduro. Padrino foi apontado por John Bolton, assessor de Segurança Nacional dos EUA, como um dos oficiais venezuelanos que teriam se comprometido com o líder opositor Juan Guaidó para derrubar Maduro.
Segundo o jornal português Diário de Notícias, Mike Pompeo e Sergey Lavrov, respetivamente chefes da diplomacia dos Estados Unidos e da Rússia, vão encontrar-se na Finlândia.
Washington Post também diz que “plano completo” para derrubar Maduro desmorona.
Para o presidente brasileiro, a soberania desse dois países não deve ser considerada.
Sanções do governo Trump e queda do preço do barril de petróleo prejudicaram a economia venezuelana e parte do abastecimento.
Um resumo diário das principais notícias internacionais.
Ministro da Defesa defende Instituições democráticas.
Em primeiro pronunciamento oficial após tentativa de golpe, presidente enalteceu resistência dos trabalhadores e das Forças Armadas.
País é o centro da resistência a uma ofensiva brutal dos neocolonizadores da América Latina
Por Osvaldo Bertolino
O império tentou mais um ataque contra a soberania da Venezuela. Assim como fizeram em Cuba, a tal Operação Liberdade, buscou usurpar parte do exército junto com mercenários do próprio país treinados pela CIA, comandados por um fantoche da oposição, para um levante seguido de uma possível investida militar a fim de derrubar do poder quem não se alinha aos seus interesses econômicos.
Por Bernardo Gomes*
Diante da nova investida golpista na Venezuela, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), se apressou em defender uma intervenção no país vizinho e atropelou o texto constitucional.
O Partido Comunista do Brasil repudiou a tentativa de golpe promovida pela oposição venezuelana. O partido considera o golpismo prejudicial à paz e a estabilidade para o povo venezuelano e a América Latina, bem como reitera a defesa da paz e da promoção do diálogo e condena a ingerência externa. O PCdoB afirma ainda que o Brasil deve manter a tradição de política externa independente em defesa da manutenção da estabilidade, do diálogo, da moderação e da construção da paz.