Tudo isto é muito triste. Todos sabemos que os jornalistas têm consciência da realidade; bem sabem que estamos diante de sórdidas estratégias e manobras para derrubar um governo eleito na Venezuela.
Por Afrânio Jardim*, no Facebook
Como os EUA e o Grupo de Lima transformaram a Venezuela em um barril de pólvora. O Brasil de Fato produziu uma linha do tempo sobre a ingerência dos EUA na soberania do país caribenho em 2019.
Em entrevista ao blog do jornalista Jamil Chade, do UOL, o ex-chanceler Celso Amorim faz uma avaliação da política externa do governo de Jair Bolsonaro e alerta para os riscos de uma intervenção americana na Venezuela. "Uma mudança imposta ou estimulada de fora, inclusive com a ameaça do uso da força, é ilegítima e inaceitável. Hoje é lá, amanhã pode ser aqui", destacou o embaixador.
A divulgação, quase em tempo real, dos preparativos para uma intervenção comandada pelos Estados Unidos contra o estado soberano da Venezuela ameaça a paz em todo o continente sul-americano. A ação intervencionista anuncia-se travestida de ajuda humanitária, supostamente para amenizar as dificuldades vividas pelo povo venezuelano.
“Pela paz e contra a guerra”, o Comitê Gaúcho em Solidariedade ao Povo Venezuelano promoveu um ato, nesta sexta-feira (22), diante da crescente tensão geopolítica interna e externa na Venezuela, em crise desde que o líder oposicionista Juan Guaidó se auto-proclamou presidente e recebeu apoio de diversos países. O foco do movimento foi a crítica aos Estados Unidos, que estariam tentando iniciar um conflito armado no país sob o pretexto de ajuda humanitária.
Por Débora Fogliatto, do Sul21
O povo de Caracas marchará neste sábado (23), em defesa de sua pátria, da soberania e da paz, informou o chefe da Organização do PSUV na capital, Nahum Fernández.
O Comitê Brasileiro Pela Paz na Venezuela, que reúne dezenas de partidos, organizações do movimento social e ativistas independentes, divulgou, nesta quinta-feira (21) uma nota onde expressa seu repúdio pelo envolvimento do Brasil nas provocações comandadas por Washington contra a Venezuela.
O presidente da Colômbia, Iván Duque, chegou nesta sexta-feira (22) à cidade fronteiriça de Cúcuta, onde desenvolverá junto com seus homólogos Sebastián Piñera (Chile) e Mario Abdo (Paraguai) uma intensa agenda centrada na investida contra a Venezuela.
O controle sobre as próprias fronteiras é o primeiro pressuposto para o exercício da soberania de qualquer país. Quanto à decisão do governo venezuelano de fechar temporariamente a fronteira com o Brasil, é importante assinalar alguns pontos.
Por Igor Fuser*
Na primeira tentativa do governo Bolsonaro de jogar papel efetivo no cenário internacional, o Ministério das Relações Exteriores fracassou. A diplomacia brasileira tentou fazer contatos nos últimos dias para sondar a disposição de China, Rússia e Turquia de romper com o regime de Nicolás Maduro e reconhecer o golpista Juan Guaidó como presidente encarregado da Venezuela. Esnobado – o que era previsível –, o Itamaraty desistiu da pretensiosa tentativa de mudar a postura dos três países.
O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, afirmou nesta terça-feira (19) que a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) está disposta a defender a dignidade nacional e jamais aceitará ordens de potências estrangeiras.
A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) advertiu nesta quinta-feira (21) quanto ao risco do governo Bolsonaro levar o Brasil para o caminho dos conflitos armados com outros países, devido o risco de intervenção na Venezuela.