Na última segunda-feira (14), o irmão de Cláudia Marinho de Lima, de 18 anos, viveu de perto uma estatística que vem assolando silenciosamente o Estado do Rio de Janeiro. Num terreno baldio de Campo Grande, na capital, a tristeza se fez presente. O jovem chocou-se com o fim de sua irmã: o corpo inerte, estrangulado com o próprio sutiã. A polícia civil vem apontando a autoria do crime a um companheiro de Cláudia.
Por Jandira Feghali*
Em discurso no Plenário nesta quarta-feira (16), a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) comunicou a apresentação de projeto de lei com o objetivo de tipificar o crime de sequela e incluí-lo no rol de crimes hediondos. Segundo a senadora, a imposição da sequela vai além de uma agressão gravíssima.
A comissão externa de parlamentares da Comissão de Seguridade Social e Família e integrantes da bancada feminina da Câmara foram à cidade de Formosa (GO), nesta quarta-feira (16), para acompanhar a investigação e o julgamento de Paulo Cesar Freire Loyola, acusado de assassinar a facadas a ex-companheira, Fernanda Karla Porto, em novembro de 2011, diante do filho de três anos de idade.
O apelo da designer de interiores Iara Porto foi ouvido pela Banca Feminina da Câmara dos Deputados, que marcou para a próxima quarta-feira (16), a realização de uma visita ao município de Formosa (GO) com o objetivo de estabelecer contato com o Ministério Público e o juiz responsável pelo caso de Fernanda Karla Porto, assassinada no dia 21 novembro de 2011, pelo companheiro Paulo Cesar Freire Loyola.
A população feminina do Distrito Federal (DF) continua a se destacar dos demais estados em acesso à Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). De janeiro a junho deste ano, a taxa de registro alcançou 673,53 por 100 mil mulheres, mantendo o DF no primeiro lugar do levantamento por unidade federada. Comparado com o mesmo período de 2012, quando apresentou 625,69, houve aumento de 7,65% em 2013.
Quarta-feira passada, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou os resultados de uma pesquisa sobre o número de feminicídios após a vigência da Lei Maria da Penha. O resultado assusta: 15 mulheres são mortas por dia no Brasil, uma a cada uma hora e meia. É a chamada violência de gênero, aquela perpetrada contra mulheres em razão de elas serem… mulheres.
Por Nádia Lapa*
A coordenadora nacional da UBM, Elza Maria Campos, foi uma das convidadas do programa ‘Conversa Delas’, veiculado no último dia 20 de setembro pela OTV. O tema abordado foi violência contra a mulher.
Varias organizações e grupos independentes de mulheres preocupadas com a violência contra as mulheres e as consequências no aspecto pessoal, familiar e social da violência feminicida no México deram início esta manhã a uma campanha que “pretende exigir medidas que garantam uma vida livre de violência para todas” diante do alarmante incremento de feminicídios e violência contra as mulheres no Estado de Chiapas nos últimos três anos.
Por Marta Molina*, no Diálogos do Sul
Com o objetivo de coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, foi instituída no dia 22 de setembro de 2006 a Lei Maria da Penha. A Rádio Vermelho parabeniza os movimentos sociais que lutaram pela implementação da lei e debate o assunto com a secretária Nacional da Mulher do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Liège Rocha. Segundo ela, “temos muito o quê comemorar com a Lei Maria da Penha, mas ainda há grandes desafios”.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
A relatora da matéria, senadora Ana Rita (PT-ES), disse que qualificar esse tipo de homicídio não vai garantir que o crime seja evitado, mas "tem como objetivo dar visibilidade ao crime cometido contra a mulher"
Na semana passada, um tribunal indiano condenou à morte quatro homens pelo estupro e assassinato de uma estudante dentro de um ônibus, em dezembro de 2012. O assassinato da jovem de 23 anos desencadeou semanas de protestos em todo o país e levou ao endurecimento das leis contra violência sexual na Índia. Na mesma semana da sentença, foi publicado um estudo da ONU sobre violência contra mulheres na região.
Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Sergipe reúnem, nesta semana, organismos estaduais de políticas para as mulheres e lideranças rurais para discutir a operacionalização das Unidades Móveis para Mulheres em Situação de Violência no Campo e na Floresta. Os veículos, que começaram a ser doados, no início de agosto, pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) aos governos estaduais, visam humanizar o atendimento às vítimas da violência de gênero.