Foi enterrado na sexta-feira (26), em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, o corpo de Márcio Matos, 33 anos, dirigente do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no estado. Marcinho, como era conhecido, foi assassinado na última quarta-feira (24), em sua própria casa, no assentamento Boa Sorte, em Iramaia, na região da Chapada Diamantina.
O assassinato do trabalhador rural Márcio Matos, o Marcinho, foi recebido com revolta e tristeza em meios aos movimentos sociais e sindicais no Estado da Bahia. O crime de que foi vítima o jovem dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra aconteceu na quarta-feira (24). Segundo informações do MST, Marcinho levou três tiros diante do filho de seis anos. O MST e a CTB Bahia pedem apuração e se solidarizam com os familiares.
A trabalhadora rural e dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Pará (MST), Ayala Ferreira, afirmou que a reintegração de posse que aconteceu nesta quinta-feira (14) no acampamento Hugo Chaves, no sul do Pará, não é o fim da luta dos sem terra pelo reconhecimento da fazenda Santa Helena como área para a reforma agrária.
Por Railídia Carvalho
Após o ataque a tiros ocorrido nesta segunda-feira (11) no acampamento Hugo Chaves, no sul do Pará, há um clima de pânico instalado entre as 300 famílias de trabalhadores rurais acampadas na fazenda Santa Teresa. Segundo relatos, os atiradores ocupavam duas camionetes e usaram espingardas. Foram identificados pelos sem-terra como capangas do fazendeiro Rafael Saldanha. No momento do ataque, estavam sendo desmontadas as barracas e a escola que atende 180 crianças.
Por Railídia Carvalho
Os conflitos fundiários no Brasil vêm de longa data, porém é nos anos 1950 e 1960 que se formaram as bases para as primeiras organizações de trabalhadores rurais, como as Ligas Camponesas, associações de lavradores, sindicatos, além da constituição da bandeira da “reforma agrária” (ver Conflitos Sociais no Meio Rural no Brasil Contemporâneo).
Por Caroline Nascimento Pereira e Ana Luíza Matos de Oliveira*
Universidades e entidades enviaram petição para que o país responda sobre o aumento da violência no campo em audiência pública
A CPT torna públicos os registros de massacres no campo, de 1985 a 2017. Esse tipo de crime sempre ocorreu no campo brasileiro, apesar de apenas alguns terem ganhado destaque no cenário nacional. Nesse período, a CPT registrou 45 massacres que vitimaram 214 pessoas em nove estados brasileiros. Clique AQUI para acessar a página "Massacres no Campo".
Segundo relatório da Comissão Pastoral da Terra, 61 pessoas foram assassinadas em disputas agrárias no Brasil em 2016, segundo maior número em 25 anos. Região amazônica concentra 57% dos casos
A onda de violência contra sem-terra e comunidades tradicionais foi intensificada no governo de Michel Temer (PMDB)
Por Lilian Campelo
As entidades solicitaram audiência com o ministro da Justiça e pedem reforço policial externo na região. O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e o Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos estão apreensivos com o andamento das investigações da Polícia Federal (PF) sobre a chacina de Pau D’Arco, no Pará.
Por Lilian Campelo
A pesquisa realizada pela organização internacional Global Witness aponta que o número de mortos tem aumentado
De acordo com a Comissão Pastoral da Terra, vítimas estavam numa lista de ameaçados para morrer. Um casal de agricultores foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira (26), no Pará. Eles moravam no projeto de Assentamento Uxi, localizado em Itupiranga, no sudeste do Pará.
Por Lilian Campello