Moradores do Morro do Pavão-Pavãozinho, no Rio de Janeiro, realizaram neste domingo (27) uma manifestação na Praia de Copacabana para lembrar o dançarino Douglas Rafael da Silva, o DG, morto no último dia 22, durante um tiroteio no alto da comunidade. No mesmo dia, também morreu o jovem Edilson Silva, de 27 anos, conhecido como Mateuzinho.
Após uma madrugada de tensão e confrontos, moradores da comunidade Pavão-Pavãozinho aguardam o fim das investigações sobre a morte do dançarino Douglas Pereira, o DG. O caso está sendo investigado em dois processos paralelos, na Corregedoria da Polícia Militar e também na 13ª Delegacia de Polícia (Copacabana). Policiais já estão sendo ouvidos. A mãe do jovem prestou um longo depoimento na tarde desta quarta-feira (23).
Mais acusados na ação que investiga o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza serão ouvidos no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a partir das 10h desta terça-feira (15). Ao todo, 25 policiais são réus no processo e 15 já foram interrogados nas audiências anteriores.
Entre 2000 e 2012, cinco pessoas morreram no Brasil, por dia, em situações de confronto com as polícias Civil e Militar. Apenas em 2012, 1.890 brasileiros morreram nessas condições. Os dados fazem parte de um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, feito em 2013.
Os últimos estudos sobre o mapeamento dos índices de violência no país apontam crise no atual modelo de segurança pública. O tema tem sido o centro das discussões em diversos segmentos sociais que destacam o atual modelo de gestão da polícia e falta de políticas públicas de redução da violência como os maiores problemas a serem enfrentados.
Por Sheila Fonseca, especial para o Vermelho
O projeto de lei (PL) 4.471 foi o motivo de um encontro entre parlamentares e movimentos sociais, na noite desta quinta-feira (3). O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) afirmou que é preciso colocar a Polícia Militar “na legalidade, pois, hoje, ela não está.”
O julgamento do Massacre do Carandiru foi retomado na tarde de nesta terça-feira (1º/4), no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste da capital paulista, com a fase de debates entre os promotores Márcio Friggi de Carvalho e Eduardo Olavo Canto Neto e o advogado de defesa dos réus, Celso Vendramini.
A convite da Comissão de Direitos Humanos do Senado, parlamentares, representantes de entidades que reúnem jornalistas e empresas de comunicação e integrantes de organizações sociais voltaram a discutir, nesta terça-feira (1º), em Brasília, a violência contra profissionais de imprensa.
A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ), manifestou apoio aos integrantes do movimento negro que visitaram a bancada para solicitar a aprovação do projeto que cria regras para a apuração de mortes e lesões corporais decorrentes das ações de agentes do Estado, como policiais. Esses casos, hoje apontados como resultante da resistência do suspeito à prisão e sem investigação criminal, deverão ter rito semelhante ao previsto para os crimes praticados por cidadãos comuns.
Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos realizaram uma pesquisa inédita sobre o racismo na ação da Polícia Militar paulista. Os dados obtidos em entrevistas com policiais, observação das abordagens e análise de dados estatísticos mostram que os policiais matam e prendem mais pessoas negras do que brancas.
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), campus Florianópolis, foi palco na última terça-feira (25), de mais um episódio de despreparo e truculência da polícia militar no país. Na ocasião, dois policiais à paisana tentaram prender cinco estudante que supostamente carregavam cigarros de maconha, o que gerou um protesto dos demais alunos.
O promotor de Justiça Paulo Roberto Cunha atendeu a um pedido dos advogados dos três policiais militares presos por erros no socorro a Claudia da Silva Ferreira, de 38 anos, no último domingo (16), e se manifestou a favor da libertação dos PMs.