No final de 1998, as crianças começaram a chegar para assistir aos ensaios de grupos musicais que aconteciam numa casa na saída da Favela Monte Azul, zona sul de São Paulo. Logo estavam dançando, cantando e querendo tocar. Como não tinham instrumentos, passaram a trazer sucatas que faziam “barulho bom”, foi aí que começaram a aprender música, dança e cidadania. Conheça a banda “Zunidos” que desenvolve um trabalho musical utilizando instrumentos feitos a partir de material reciclado.
Dynéas Aguiar lembra, nesta entrevista à Fundação Maurício Grabois, os hábitos da juventude comunista no início dos anos 1950, período em que acontecia a Guerra da Coreia. Como naquele tempo era muito comum fazer paródia de músicas famosas, inclusive de carnaval, logo a canção É com esse que eu vou virou Pra Coreia não vou nem amarrado…, música que marcou o carnaval da época com um protesto bem humorado contra o envio de jovens brasileiros à região e também pela defesa da paz.
Em 2010, o Teatro Oficina Uzyna Uzona pode levar quatro peças de seu repertório para sete capitais brasileiras (Brasília, Salvador, Recife, Belém, Manaus, BH e RJ), em apresentações gratuitas para mais de 1500 populares cada, em lugares estratégicos, onde o povo da periferia e de todas as classes se misturou. A cena registrada pela cinegrafista Alessandra Stropp é uma amostra das oficinas Uzynas Uzonas, atividades promovidas com os artistas locais antes do início do espetáculo.
O tradicional bloco “Tirando a Máscara” só podia ser mesmo de Barbacena, Minas Gerais. Formado por pacientes e funcionários do Centro Hospitalar Psiquiátrico da cidade (CHPB), o bloco distribui criatividade pelas ruas da cidade das rosas, também conhecida por cidade dos loucos. “Se antes eles chegavam à cidade pelo ‘trem de doido’, hoje eles carregam a multidão com o seu trem da alegria”, diz a emocionante reportagem do Coletivo 77.
Lançada na última sexta-feira (25), na quadra da escola carioca de samba Salgueiro, a campanha do Ministério da Saúde para o incentivo ao uso de camisinha durante o carnaval já é um sucesso na internet. O jingle, inspirado na música "Minha mulher não deixa não", conta com Reginho, cantor do hit, e faz uma homenagem ao baixista da banda, Lenine Castro dos Santos, que faleceu em um acidente rodoviário um dia antes do lançamento da campanha.
Em Alagoas, comerciantes apresentam máscaras para todos os gostos e bolsos para este carnaval. Pelas ruas de Maceió a festa já começou e as vendas parecem estar em alta. Para quem gosta de fazer a sua própria máscara, basta dar uma passadinha em uma das oficinas do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore. Reutilizando materiais, os oficineiros surpreendem com criações únicas e supercriativas do adereço mais famoso da festa popular.
No último sábado (26), em São Paulo, durante o seminário “Internet: Acesso Universal e Liberdade da Rede”, promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, foi lançada a campanha “Banda Larga é um direito seu! Uma ação pela internet barata, de qualidade e para todos”. O movimento, que reúne diversas entidades, já conta com um calendário de ações em escolas e universidades.
A manifestação dos policiais civis de São Paulo, realizada na última sexta-feira (25), contou com a participação de cerca de 70 agentes públicos. Eles protestaram na Praça da Sé, no centro da cidade, contra a operação da Corregedoria da Polícia Civil em que uma ex-escrivã, acusada de corrupção, é despida à força em uma sala cheia de homens. O protesto ainda pediu punição para os responsáveis pela agressão à escrivã.
Sexta-feira (25). Porto Alegre. Todos estavam prontos para a tradicional Biciletada, encontro do Massa Crítica que reúne ciclistas uma vez por mês em várias capitais do país. Logo na saída do passeio, o pior aconteceu. Sem o mínimo constrangimento, um Golf preto parte para cima dos ciclistas, atropelando dezenas de pessoas. As cenas de agressividade, flagradas por um cinegrafista amador, expõem uma prática crescente e escandalosa no país: o uso do carro como arma.
Cisne Negro, longa que concorre ao Oscar de 2011, de Darren Aronofsky, consegue traduzir não só a dança e os conflitos interiores da jovem aspirante a primeira bailarina, Nina Sayers (Natalie Portman), como também uma das facetas mais cruéis do capitalismo: a competitividade insana. A isto se soma o clima psicológico de sucessivos flashbacks, ambientes opressivos e lacerações do corpo, revelando um trailer intenso e obsessivo em busca da perfeição.
Conheça Marcelo Tadeu de Sá Oliveira Sales, o jovem brasileiro recordista em medalhas, inclusive da Olimpíada Brasileira de Matemática, em mais de 20 competições nacionais e internacionais da área. No encontro com Marcelo, realizado dia 17, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloisio Mercadante, disse que a história do campeão inspirará o governo a criar, juntamente com o governo dos Estados Unidos, bolsas de estudos para que talentos possam ter uma experiência em outro país.
Para vender seu produto, a Moleskine não poupou criatividade e lançou um filme feito em stop motion, usando suas agendas. Chama a atenção o agendamento da Ladies Night, que é exatamente como poderiam ser os livros de receitas: mágica sob os olhos. O video como um todo vale a pena, um stop motions genial.