Começa hoje, em Aracaju, o 6º Festival Luso-Brasileiro de Curtas-Metragens de Sergipe.

Começa hoje, em Aracaju, o 6º Festival Luso-Brasileiro de Curtas-Metragens de Sergipe. Evento que começou a partir de mostra de filmes na Universidade Federal de Sergipe-UFS, é hoje um dos principais festivais de audio-visual do

A abertura oficial do 6º Festival Luso-Brasileiro de Curtas-Metragens de Sergipe acontece nesta quarta-feira, 26 a partir das 20h no Cinemark, na capital. Vai ser exibido o filme A Máquina, dirigido por João Falcão. A exibição acontecerá na sala 8 e, nesta noite, 280 ingressos serão trocados por alimentos. As exibições de 27 a 30 de abril serão realizadas na sala 5 e 130 ingressos serão trocados por dia.
O Curta-SE 6 realizou mais uma vez parceria com o programa Fome Zero, do Governo Federal, e todos os alimentos arrecadados serão doados a famílias sergipanas em situação de risco. A aquisição de ingressos para as mostras competitivas em 35mm e exibição dos cinco longas-metragens no Cinemark Jardins durante a sexta edição do Festival Luso-Brasileiro de Curtas-Metragens de Sergipe (Curta-SE 6), será realizada no hall do próprio cinema.
Para adquirir o ingresso, basta levar um quilo de alimento não-perecível ao estande do Curta-SE 6, que estará montado no hall do Cinemark. Ao entregar o alimento, o espectador vai receber um vale-ingresso para ser trocado imediatamente na bilheteria do cinema. os ingressos serão trocados sempre entre as 17h30 e 18h30.
As sessões de mostras informativas que acontecerão no Instituto Luciano Barreto Júnior e Espaço Cultural Yázigi terão acesso livre, assim como toda a programação do sábado, dia 29, na cidade de São Cristóvão. Nas oficinas de Vídeo Ativismo na WEB e Metareciclagem em Computadores, o acesso será permitido apenas aos matriculados.


HISTÓRICO CURTA-SE


Criado em 2001, o CURTA-SE foi concebido inicialmente como um pequeno festival de curtas-metragens voltado para o público universitário. Em sua primeira edição, realizada na Universidade Federal de Sergipe (UFS) e quase que inteiramente organizada e produzida por sua criadora, Rosângela Rocha – ex-professora de Educação Física apaixonada por cinema – o então chamado Festival Brasileiro de Curtas-Metragens conto com cerca de 50 filmes inscritos, dos quais 14 sergipanos.
A partir da primeira experiência, o CURTA-SE amadurece de forma rápida e surpreendente, consolidando-se como um dos mais importantes eventos do calendário nacional de festivais de cinema.
Já na segunda edição o CURTA-SE vira o Festival Luso-Brasileiro de Curtas-Metragens de Sergipe e passa a estender sua programação além-mar, até cinematografia portuguesa. É também a partir de 2002 que o Festival acrescenta às mostras de curtas a participação de longas-metragens convidados e uma extensa programação de seminários, workshops e eventos culturais.
2002 foi de fato o ano de consolidação do CURTA-SE como o grande evento do cinema em Sergipe: o CURTA-SE II contou com a participação de mais de 5 mil pessoas, que tiveram acesso aos 144 filmes inscritos naquele ano numa programação distribuída por salas de cinema, espaços públicos e centros culturais. O festival consolidou-se também junto à sociedade civil organizada e o poder público com a construção de parcerias firmados com instituições de ensino, distribuidoras, ONGs, empresas do setor cinematográfico, consulados, televisões abertas e por assinatura, Fórum dos Festivais e governos locais.
Em 2003 o CURTA-SE passou a contar com o patrocínio da Petrobras. Aliada ao apoio da Lei Rouanet, esta parceria trouxe ao Festival um crescimento importante em termos de estrutura, o que permitiu incrementar e diversificar ainda mais a programação oferecida ao público. Atento a um de seus maiores objetivos, o de buscar aliar tecnologia à responsabilidade social, o CURTA-SE também tornou-se em 2003 parceiro do programa Fome Zero, com a arrecadação de cerca de 1 tonelada de alimentos em troca de ingressos para assistir os longas convidados.
Foi de olho na democratização do cinema no Brasil que o CURTA-SE optou por realizar sua 4a edição num dos bairros mais antigos e populares de Aracaju: o bairro Industrial. Em sintonia com as necessidades da população menos favorecida, o Festival exibiu curtas e longas-metragens numa enorme tenda montada em plena orla e proporcionou o acesso a filmes de qualidade para milhares de pessoas que por razões diversas não podem freqüentar as grandes salas de cinema.
O CURTA-SE 5 foi mais uma vez um grande exemplo de inovação. Além de acontecer em Aracaju, o evento inseriu-se na programação alusiva aos 150 anos do município e foi levado às ruas da 4a cidade mais antiga do Brasil e primeira capital de Sergipe, São Cristóvão. A mostra Cine BR em Movimento e as apresentações de grupos folclóricos deram a cara do Festival na cidade. Novas parcerias foram firmadas para as premiações, o que permitiu a ampliação do número de inscritos e de categorias vencedoras do evento.
Como não poderia deixar de ser, o CURTA-SE 6 promete ainda mais novidades e crescimento. A equipe de produção do Festival trabalhou duro para que mais uma vez os maiores objetivos do evento sejam alcançados: democratizar o acesso ao cinema e estimular a produção cinematográfica em Sergipe e no Brasil!