Esteticistas pedem apoio de Edmilson para regulamentar profissão
Defender a regulamentação da profissão de esteticista e os cursos superiores para formação de tecnólogos em estética, além da criação dos conselhos regionais e federal da classe. Estas foram a
Publicado 26/04/2006 20:52 | Editado 04/03/2020 17:06
Pesquisa realizada pela Federação Brasileira dos Profissionais de Estética (Febrape), em 2001, mostrou que há 90 mil profissionais da área atuando formalmente no Brasil, identificados pela Anvisa e pelo IBGE.
Presidente da Asserio, Rosangela Façanha defendeu os cursos superiores e a criação dos conselhos federal e regionais de esteticistas, já que, atualmente, a Anvisa é o único órgão fiscalizador da profissão. O projeto de lei 959/03, que tem como objetivo a regulamentação da classe, está em tramitação na Câmara Federal e deve ser votado em primeira discussão ainda este semestre.
De acordo com Rosangela, o que diferencia o técnico em estética do tecnólogo é a formação: o primeiro tem formação de nível médio, enquanto o segundo tem formação superior. O tecnólogo está habilitado a ensinar em faculdades matérias que abrangem as áreas de estética e imagem pessoal. Ela lembrou que "esteticistas não são médicos", portanto não estão habilitados a realizar procedimentos invasivos, como cirurgias plásticas e mesoterapia. Ela criticou, ainda, os fisioterapeutas que atuam na área estética. "Esses profissionais não têm formação para isso, e ainda estão tirando o pão de quem é qualificado", reclamou Rosangela. Estiveram presentes no fórum representantes de federações e sindicatos da área, além de estudantes de cursos superiores de formação em tecnólogo esteticista.