Wagner Gomes é o candidato da CSC à presidência da CUT

O sindicalista Wagner Gomes vai concorrer, mais uma vez, à presidência da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Seu nome foi indicado, por unanimidade, no 6º Encontro Nacional da CSC (Corrente Sindical Classista), em Aracaju (SE),

Atualmente, Wagner é vice-presidente da CUT. Sua campanha vai se pautar pela defesa de uma plataforma classista, francamente antineoliberal e fundamentada na defesa dos interesses da classe trabalhadora, apontando a necessidade de um novo projeto de desenvolvimento nacional, com soberania e valorização do trabalho.

O candidato da CSC também pretende enfatizar a necessidade de envolver de forma mais ampla e vigorosa o movimento sindical brasileiro, e em especial a CUT, nas grandes batalhas políticas nacionais em curso. O momento exige uma grande mobilização contra a possibilidade de retrocesso neoliberal e em prol das mudanças. Nesse sentido, o movimento sindical, preservando a sua autonomia, deve situar-se com muita clareza e transparência frente à batalha eleitoral que se avizinha.

O pleito tende a ser polarizado entre as forças de centro-esquerda, que constituem a base de apoio do governo Lula, e a direita neoliberal, capitaneada pelo PSDB e PFL. O movimento sindical precisa tomar uma posição firme contra a possibilidade de retrocesso neoliberal, que ressuscitaria a moribunda Alca e daria novo fôlego à agenda imperialista de privatizações, enfraquecimento do Mercosul, flexibilização e supressão de direitos sociais, repressão dos movimentos sociais.

É também necessário trabalhar por uma repactuação programática das forças que sustentam o atual governo, apontando no sentido de uma nova orientação econômica, fundada em metas de crescimento, redução substancial das taxas de juros, ampliação dos investimentos públicos e integração soberana e solidária das nações latino-americanas.

Veja abaixo os principais pontos da plataforma classista — centrada na defesa de um novo projeto nacional de desenvolvimento, com soberania e valorização do trabalho — que vai orientar a candidatura de Wagner Gomes à presidência da CUT:

PLATAFORMA CLASSISTA
 

Mudanças na política econômica;
Pleno emprego;
Universalização dos serviços públicos;
Elevação do nível de escolaridade da classe trabalhadora;
Defesa da soberania nacional;
Defesa da paz mundial;
Reformas democráticas;
Defesa do meio ambiente;
Não à discriminação no trabalho.