Petrobras anuncia que contrato na Bolívia continua em vigor

A Petrobras informou irá manter o contrato em vigor que prevê 30 milhões de metros cúbicos de fornecimento de gás oriundos daquele país. ''A alternativa seria pensar em armas de destruição em massa e pedir a ajuda do exército brasileiro, o que seria impen

Ele anunciou também o cancelamento da proposta de expansão de 15 milhões de metros cúbicos de gás provenientes da Bolívia."Teremos que encontrar outras fontes em lugar da expansão de fornecimento da Bolívia", anunciou. Gabrielli cancelou o contrato que aumentaria a capacidade de transporte na Bolívia e os investimentos futuros. Ao ser questionado se o Brasil foi surpreendido com a ação, por ser uma promessa de campanha de Morales, Gabrielli respondeu que a Petrobras considerava que o governo boliviano tinha o direito de nacionalizar seus bens.

 

As relações brasileiras com a Bolívia são de 1935, muito anteriores a essa questão atual da Petrobras. "Temos uma produção de 47% na Bolívia", salientou Gabrielli. As produções de gás e líquidos na Bolívia são interligadas. Segundo Grabrielli, há uma relação direta entre a produção de gás e derivados na Bolívia para o mercado boliviano. A Petrobras não está sozinha, outras empresas estão enfrentando a mesma situação. Conforme Gabrielli, o Brasil tem uma produção de 70 mil barris por dia na Bolívia. "Na parte boliviana temos 11% do gasoduto Brasil-Bolívia", diz.

 

A estatal tem uma participação de 25% da exportação de gás na Bolívia. "A situação é que temos um contrato de risco pré-aprovado. Depois da descoberta de gás, Petrobras, Repsol e Total passaram a ser as maiores produtoras de gás na Bolívia", informa Gabrielli. A Bolívia privatizou a produção nacional de gás e as empresas estaduais em 1997. Os contratos e os decretos têm que respeitar as leis bolivianas. Conforme Gabrielli, a constituição boliviana diz que é possível haver a nacionalização, porém com prévia indenização justa.

 

 

Com agências