Agência Nacional do Petróleo apresenta potencial petrolífero do Maranhão
Representantes da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) estiveram reunidos ontem com os representantes das empresas interessadas na licitação de três áreas de exploração de petróleo e gás
Publicado 08/06/2006 13:11 | Editado 04/03/2020 16:48
Representantes da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) estiveram reunidos ontem com os representantes das empresas interessadas na licitação de três áreas de exploração de petróleo e gás natural no Maranhão na Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema).
Em uma reunião concorrida foram divulgadas informações sobre as três áreas de exploração oferecidas na Segunda Rodada de Áreas Inativas com Acumulações Marginais para exploração de gás natural e petróleo localizadas no Maranhão – Espigão, Oeste de Canoas e São João – e as 18 campos em Espírito Santo e no Rio Grande do Norte que estão incluídas no processo.
Na reunião, os técnicos do governo federam apresentaram as potencialidades da exploração dos dois combustíveis no estado. Segundo a superintendente de Exploração da ANP, Magda Chambriard, o potencial estimado para as três áreas é de 509,4 milhões de metros cúbicos e 3,5 milhões de barris de petróleo.
“O potencial do estado é muito maior do que isso. O Maranhão tem quatro bacias sedimentares, duas em terra e duas no mar, e são praticamente virgens. O tipo de bacia sedimentar daqui é equivalente ã bacias nos EUA, na Rússia e na Líbia que tem um produzem muito petróleo e gás natural”, comentou a executiva.
Ela também informou que os três campos oferecidos são de fácil exploração. O mais profundo estão a pouco ais de 2,6 mil metros de profundidade e pelo menos cinco poços ainda tem os equipamentos de prospeção instalados. “O campos de São João é surgente, ou seja não é nem preciso de bomba para fazer a extração”, explicou.
Na reunião de ontem ainda esteve presente o presidente da Associação dos Produtores de petróleo e gás natural em áreas de acumulação Marginal (Appom), Jefferson Rodrigues, que representa um grupo de pequenas empresas que já faz este tipo de exploração na Bahia.
“O negócio é lucrativo. Com o preço do barril de petróleo não há mais poços subcomerciais, ou seja que já não dão mais lucro dentro dos parâmetros da grandes empresas do setor. Qualquer poço dá lucro no país”, assegurou Rodrigues.
Em uma reunião concorrida foram divulgadas informações sobre as três áreas de exploração oferecidas na Segunda Rodada de Áreas Inativas com Acumulações Marginais para exploração de gás natural e petróleo localizadas no Maranhão – Espigão, Oeste de Canoas e São João – e as 18 campos em Espírito Santo e no Rio Grande do Norte que estão incluídas no processo.
Na reunião, os técnicos do governo federam apresentaram as potencialidades da exploração dos dois combustíveis no estado. Segundo a superintendente de Exploração da ANP, Magda Chambriard, o potencial estimado para as três áreas é de 509,4 milhões de metros cúbicos e 3,5 milhões de barris de petróleo.
“O potencial do estado é muito maior do que isso. O Maranhão tem quatro bacias sedimentares, duas em terra e duas no mar, e são praticamente virgens. O tipo de bacia sedimentar daqui é equivalente ã bacias nos EUA, na Rússia e na Líbia que tem um produzem muito petróleo e gás natural”, comentou a executiva.
Ela também informou que os três campos oferecidos são de fácil exploração. O mais profundo estão a pouco ais de 2,6 mil metros de profundidade e pelo menos cinco poços ainda tem os equipamentos de prospeção instalados. “O campos de São João é surgente, ou seja não é nem preciso de bomba para fazer a extração”, explicou.
Na reunião de ontem ainda esteve presente o presidente da Associação dos Produtores de petróleo e gás natural em áreas de acumulação Marginal (Appom), Jefferson Rodrigues, que representa um grupo de pequenas empresas que já faz este tipo de exploração na Bahia.
“O negócio é lucrativo. Com o preço do barril de petróleo não há mais poços subcomerciais, ou seja que já não dão mais lucro dentro dos parâmetros da grandes empresas do setor. Qualquer poço dá lucro no país”, assegurou Rodrigues.
EXPLORAÇÃO
Os primeiros levantamentos feitos pela Petrobras nos anos 50 e 60, e pelo menos um dos campos, o de São João, chegou a produzir 75,5 mil barris e 894 mil metros cúbicos de gás entre 184 1e 1988. No entanto há fontes que informam que as reservas maranhenses podem chegar á casa dos bilhões de metros cúbicos. O volume de gás natural já dimensionado é suficiente para atender as necessidades de consumo de gás natural do estado pelos próximos 13 anos.
A tendência deste processo é que se atraia empresas de médio e pequeno porte, um vez que o potencial de produção aferido é considerado baixo pelas grandes petrolíferas e faz parte de um estratégia do governo federal para desenvolver o segmento de exploração de combustíveis fósseis no país.
Segundo informações da ANP, cerca de 40 empresas já se inscreveram para as licitações das 17 áreas oferecidas no Maranhão, Espírito Santo e Rio Grande do Norte. No entanto fontes do governo estadual indicam que entre oito e dez empresas interessadas já fizeram contato com a Companhia de Gás natural do Maranhão – Gasmar – para pedir mais informações sobre as três áreas oferecidas no estado.
“A intenção é formar um consórcio com a empresa vencedora. Pelo menos uma delas já convidou o governo estadual para formar um consórcio. O processo deverá ser concluído logo depois do fim do processo de licitação”, afirmou a secretária de Minas e Energia, Telma Travincas.
As empresas que quiserem participar da segunda rodada — marcada para 28 de junho, no Rio de Janeiro — precisam comprovar capacitação técnica no setor de petróleo e gás natural através de quadro próprio ou pela contratação de terceiros. O prazo final para a entrega da documentação exigida pela ANP e se qualificar tecnicamente se encerra na próxima segunda feira, 12.
Os primeiros levantamentos feitos pela Petrobras nos anos 50 e 60, e pelo menos um dos campos, o de São João, chegou a produzir 75,5 mil barris e 894 mil metros cúbicos de gás entre 184 1e 1988. No entanto há fontes que informam que as reservas maranhenses podem chegar á casa dos bilhões de metros cúbicos. O volume de gás natural já dimensionado é suficiente para atender as necessidades de consumo de gás natural do estado pelos próximos 13 anos.
A tendência deste processo é que se atraia empresas de médio e pequeno porte, um vez que o potencial de produção aferido é considerado baixo pelas grandes petrolíferas e faz parte de um estratégia do governo federal para desenvolver o segmento de exploração de combustíveis fósseis no país.
Segundo informações da ANP, cerca de 40 empresas já se inscreveram para as licitações das 17 áreas oferecidas no Maranhão, Espírito Santo e Rio Grande do Norte. No entanto fontes do governo estadual indicam que entre oito e dez empresas interessadas já fizeram contato com a Companhia de Gás natural do Maranhão – Gasmar – para pedir mais informações sobre as três áreas oferecidas no estado.
“A intenção é formar um consórcio com a empresa vencedora. Pelo menos uma delas já convidou o governo estadual para formar um consórcio. O processo deverá ser concluído logo depois do fim do processo de licitação”, afirmou a secretária de Minas e Energia, Telma Travincas.
As empresas que quiserem participar da segunda rodada — marcada para 28 de junho, no Rio de Janeiro — precisam comprovar capacitação técnica no setor de petróleo e gás natural através de quadro próprio ou pela contratação de terceiros. O prazo final para a entrega da documentação exigida pela ANP e se qualificar tecnicamente se encerra na próxima segunda feira, 12.