Vandalismo na Câmara Federal repercute em Florianópolis

Os atos de vandalismo protagonizados pelo Movimento pela Libertação dos Sem Terra, dissidência do MST, durante invasão do prédio da Câmara dos Deputados foi tema de manifestações na Câmara

A vereadora Angela Albino (PCdoB) puxou a discussão, condenando veementemente o quebra-quebra e as agressões. “Esse ato isolado de vandalismo de maneira alguma representa as práticas dos movimentos sociais que buscam a evolução de propostas justas e deve, sim, ser punido com todos os rigores que a lei prevê”, disse a parlamentar.

A comunista elogiou a conduta do presidente da Câmara, seu correligionário Aldo Rabelo, que evitou a carnificina que resultaria de um embate com a polícia, garantindo, entretanto, a prisão dos envolvidos. Angela repudiou ainda o oportunismo do ex-presidente do Senado Antônio Carlos Magalhães (PFL), que conclamou o retorno da ditadura militar. “É digno de repúdio que pessoas como ACM, um colaborador da ditadura militar, cogite o retrocesso a um período que marca profundamente a história do Brasil. Não vamos arredar o pé da democracia que esse povo conquistou”, afirmou.

O PCdoB divulgou nota sobre os acontecimentos. “Atos dessa natureza –inconseqüentes e irresponsáveis– se voltam contra o próprio interesse dos trabalhadores e de seus movimentos(…). Esse episódio lastimável e condenável, ocorrido no dia hoje, é uma ação isolada que não impedirá os trabalhadores e seus movimentos a continuarem participando ativamente da vida política nacional”, afirma o presidente da sigla, Renato Rabelo.

Informações
Ana Claudia Araujo (48 99237417)