Cuba: EUA mentem sobre cortes de luz e água a sua missão

Cuba acusou hoje os Estados Unidos de mentir “descaradamente” ao dizer que há cortes premeditados de eletricidade e água na missão do país em Havana. O governo cubano denuncia que as declarações do governo do pr

“Mentem descaradamente os porta-vozes do governo dos EUA quando responsabilizam nosso governo por um suposto corte de serviço elétrico e a diminuição do fornecimento de água potável ao Escritório de Interesses” de Washington em Havana (Sina), diz o texto divulgado no jornal oficial do governo cubano Granma.

Cuba acusa os EUA de buscar pretextos para a suspensão das vendas de alimentos de origem agrícola à ilha, provocar a ruptura dos acordos migratórios de 1994-1995 – únicos em vigor entre ambos países – e motivar o fechamento dos escritórios de interesses de ambos países em funcionamento desde 1974.

“Se o que busca o governo atual dos EUA são pretextos para levar esse Escritório, cortar as vendas de alimentos ao nosso povos e liquidar o Acordo Migratório, que o faça; não invente pretextos nem pretenda eternizar suas grosseiras e covardes provocações”, afirma o Granma. E adverte: “Cuba pode prescindir tranqüilamente da mesma (Sina) e de tudo o que de intervencionismo e ultraje significa. Não derramaria uma só lágrima por sua partida”.


No texto, Havana nega “categoricamente que tenha existido cortes premeditados de energia elétrica” e explicou que houve múltiplos defeitos elétricos em toda a ilha “devido a desfavorável situação meteorológica”.

Mas segundo o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Sean McCormack, na última segunda-feira (12), o governo de Cuba cortou o serviço elétrico, diminuiu a água e criou outros problemas logísticos à Sina, o que estaria relacionado, segundo ele, a uma tela gigante que a missão teria colocado em sua sede para transmitir notícias e mensagens políticas.

A nota editorial do Granma aponta que Cuba “não busca subterfúgios nem corta cabos elétricos para apagar letreiros de lixo”. Nem muito menos “fustiga funcionários ou representantes dos EUA” em Havana.

Da Redação
Com informações do Aporrea.