Vitória magra do Brasil representa recorde histórico

O chamado "quadrado mágico", formado pelo milionário meio-de campo e ataque da Seleção Brasileira, não funcionou como se esperava, mas o Brasil estabeleceu o recorde de vitórias consecutivas em Copas do Mundo — oito, a

Além das descidas de Roberto Carlos e, principalmente, de Cafu — que deu início à jogada do gol de Kaká aos 43 minutos do 1º tempo —, outro responsável pelo resultado foi o goleiro Dida, com defesas difíceis em chutes potentes durante a pressão dos croatas no 2º tempo. As descidas de Cafu e Roberto Carlos, que teoricamente não seriam tão necessárias com tantos talentos à frente, tornaram-se a opção para furar o bloqueio croata.

Parreira já parecia prever que iria precisar deles ao liberá-los para descer simultaneamente no amistoso contra a Nova Zelândia, no último dia 4. "Tivemos dificuldades em imprimir o nosso ritmo", declarou o técnico Carlos Alberto Parreira, ainda no intervalo, à TV Globo.

A Croácia se trancou atrás com uma marcação forte que dificultava a troca de passes do "quadrado". Jogou com 5 jogadores na defesa e quatro no meio-campo que ajudavam os defensores quando o time não tinha a posse de bola. Adriano e Ronaldo foram completamente anulados pelos zagueiros croatas e não foi vista nenhuma tentativa, tanto deles quanto do técnico, de se mudar o quadro.

Com a inoperância da dupla de ataque, a opção favorita da seleção foi arriscar chutes de longe. Kaká foi o que teve mais sucesso, fazendo o gol e, no 2º tempo, levando perigo em um chute cruzado. Os laterais Roberto Carlos e Cafu chutaram pelo menos 6 vezes a gol, enquanto que os dois atacantes não conseguiram um mísero chute ao arco defendido pelo goleiro croata, chutanbdo apenas duas bolas longe da meta.

Ronaldo saiu vaiado pela torcida aos 24 minutos do 2º tempo. Gordo e lento, ele praticamente só fez uma boa jogada: aos 10 minutos do 2º tempo, Kaká rolou para Ronaldo chutar de fora da área, para longe do gol. O substituto de Ronaldo foi Robinho, que deu mais agilidade ao ataque. Em sua primeira jogada, colocou Adriano na cara do goleiro. Mas Adriano desperdiçou.

Com agências