349 mortes durante ataques não tinham ligação com PCC

Laudos emitidos pelos 23 escritórios do Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo apontam que, entre 12 e 20 de maio, pelo menos 349 pessoas foram mortas por disparos de arma de fogo no Estado sem ter, segundo a listagem oficial do governo,

Segundo os laudos, as mortes de agentes de segurança por membros da facção começou no dia 12 de maio e teve o seu pico no dia seguinte, com 43% dos óbitos. A reação policial ocorreu nos dias seguintes. O maior número de civis mortos em supostos confrontos com a polícia ocorreu entre os dias 15 e 16. Foram nesses mesmos dias que ocorreram os maiores números de mortos por armas de fogo cujas vítimas não tinham ligação com o PCC.

A separação entre mortos em confrontos com a polícia ou em ocorrências de homicídio revela uma grande explosão de violência em municípios do litoral paulista. Algumas cidades chegaram a registrar em apenas uma semana o dobro dos homicídios registrados em todo o primeiro trimestre de 2006.

Os laudos do IML também indicam que, dos mortos com armas de fogo no período, 47 pessoas receberam dez ou mais tiros. Outras 19 levaram tiros a curta distância. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com informações do Portal Terra