Lula comemora na Bahia a marca de 3 milhões de pessoas no Programa Luz para Todos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou a Bahia nesta segunda-feira (19), onde inaugurou mais uma unidade do Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), dessa vez no município de Santo Amaro da Purificação e cel
Publicado 19/06/2006 22:08 | Editado 04/03/2020 16:21
O presidente desembarcou em Salvador por volta das 14h, acompanhado por uma comitiva que incluía os ministros Fernando Haddad (Educação) e Waldir Pires (Defesa), a deputada Alice Portugal (PCdoB) e os deputados federais Nelson Pellegrino e Zezéu Ribeiro (PT), em seguida se dirigiu aos municípios de Santo Amaro da Purificação e Santo Estevão.
Em Santo Amaro, terra de Caetano Veloso, o presidente Lula inaugurou a Unidade de Ensino Descentralizada, escola profissionalizante construída em convênio entre o Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFET/BA) e o Governo Federal. Lula falou da necessidade do governo investir em educação e anunciou os investimentos futuros na área em todo o país.
Para a deputada Alice Portugal (PCdoB/BA), integrante da comitiva do presidente Lula, a inauguração da unidade de ensino contribui para a revitalização do Recôncavo, região que sustentou a economia baiana em outras épocas e que hoje sofre uma crise econômica agravada com o êxodo da juventude pela falta de oportunidade de emprego e de avanço acadêmico. Nesse sentido, Alice ressalta a importância da recém – inaugurada Universidade do Recôncavo que “revoluciona uma situação de mais de 60 anos”, disse a deputada.
Luz para todos em Santo Estevão
Um grande comício marcou o evento no município de Santo Estevão, onde o presidente Lula entregou, no povoado de Boa Vista/Mundel, a rede de energia, financiada pelo programa Luz Para Todos, que trará luz elétrica para 558 residências e marca 3,3 milhões de pessoas atendidas pelo programa em todo o Brasil.
Governador do PFL não acompanha Lula
O governador Paulo Souto (PFL/BA) participou da recepção do presidente na Base Aérea de Salvador, mas não o acompanhou ao interior da Bahia. A atitude do governador havia sido especulada pela imprensa no dia anterior e atribuída à agressividade típica de período pré-eleitoral. Ao ser questionado pela imprensa sobre o fato, o presidente disse que não se pode confundir ações institucionais do Governo com campanha política.