Novas críticas aos tucanos na convenção do PFL

Na convenção nacional do PFL, realizada nesta quarta-feira (21), no auditório Petrônio Portela, do Senado Federal, em Brasília, foram novamente ouvidas críticas de lideranças do Partido à condução da ca

A convenção do PFL foi aberta com a presença do candidato tucano a presidente, Geraldo Alckmin, e com discurso do presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen, a quem coube o papel de criticar o governo e o presidente Lula.

O senador José Jorge (PFL-PE) que teve seu nome homologado como vice na chapa tucana, chegou na convenção declarando que as críticas ao governo Lula vão continuar. "Vamos fazer as duas coisas: mostrar, como oposição, que esse é o governo do "mensalão", do dólar na cueca e da quebra de sigilo do caseiro. E também dizer ao eleitor que propostas nós temos para o País", afirmou.

Cardeais e baixo clero

Crítico permanente da campanha presidencial dos tucanos, o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, chegou afiado, apontando as falhas dos aliados. Segundo ele, o PSDB é composto por dois partidos. Um formado pelos "cardeais" de expressão nacional e outro pelo clero e baixo clero dos estados, sem que ninguém articule esses dois lados.

As opiniões de César Maia demonstram que existe desentendimentos entre pefelistas e tucanos. Segundo Maia, esses desentendimentos têm repercutido nas negociações e dificultado acerto nos estados entre o PSDB e seus aliados na eleição presidencial. "O problema é que agora não dá mais para costurar esse entendimento e não sabemos o quanto isso pode custar na nossa tarefa da passar para o segundo turno", afirmou Maia.

Maia ainda tentou proteger o candidato Geraldo Alckmin, dizendo que "certamente as falhas não são do candidato, que é muito disciplinado politicamente para que se atribua erros a ele", disse. "O problema é que os líderes políticos locais não têm interlocução na coordenação nacional da campanha ", afirmou Maia citando seu caso como exemplo. Ele disse que não tem com quem conversar na campanha. Quando quer dar alguma sugestão se vê obrigado a recorrer ao seu filho, deputado Rodrigo Maia, que lidera a bancada pefelista na Câmara.

Pouca participação

O presidente do PFL, Jorge Bornhausen, fez as críticas esperadas ao governo e ao presidente Lula. Os pefelistas já demonstraram que vão desempenhar o papel de acusar e criticar o governo e, para isso, vão usar de toda "obstinação", que foi a palavra que pontuou todo o discurso do pefelista, usando como "mote" contra o governo as denúncias do "mensalão".

Participaram do evento, além de Alckmin, Bornhausen e César Maia, os governadores da Bahia, Paulo Souto e de Pernambuco, Mendonça Filho; o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab O líder tucano no Senado, Arthur Virgílio, também participou da convenção representando o PSDB.

O secretário-executivo do partido, Paulo Queiroz, justificou o pequeno número de participantes, dizendo que "o nosso objetivo é ter a presença espontânea da militância engajada na campanha de Alckmin e José Jorge. Não queremos claque paga pelos partidos", afirmou.

De Brasília

O presidente do PFL, Jorge Bornhausen, fez as críticas esperadas ao governo e ao presidente Lula. Os pefelistas já demonstraram que vão desempenhar o papel de acusar e criticar o governo e, para isso, vão usar de toda "obstinação", que foi a palavra que pontuou todo o discurso do pefelista, usando como "mote" contra o governo as denúncias do "mensalão". Participaram do evento, além de Alckmin, Bornhausen e César Maia, os governadores da Bahia, Paulo Souto e de Pernambuco, Mendonça Filho; o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab O líder tucano no Senado, Arthur Virgílio, também participou da convenção representando o PSDB.O secretário-executivo do partido, Paulo Queiroz, justificou o pequeno número de participantes, dizendo que "o nosso objetivo é ter a presença espontânea da militância engajada na campanha de Alckmin e José Jorge. Não queremos claque paga pelos partidos", afirmou.De Brasília

Márcia Xavier

Com agências