Delegado e procurador federal depõem na CPI dos Sanguessugas

O delegado regional de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal (PF) no Mato Grosso, Tardelli Boaventura e o procurador federal no Estado, Mário Lúcio Avelar, vão depor na CPI dos Sanguessugas na próxima terça-feira (4), às

Depois de receberem as denúncias da Controladoria-Geral da União, eles foram os primeiros a investigar o caso das vendas de ambulâncias superfaturadas a prefeituras com recursos de emendas parlamentares ao Orçamento da União. É que o esquema foi montado a partir daquele Estado onde mora o proprietário da Planam, Darci José Vedoin, apontado como um dos líderes da quadrilha.

Convocação de parlamentares

Em defesa do presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), Vanessa disse que ele foi mal interpretado quando afirmou que não seriam necessária a convocação de parlamentares para depor na comissão.

Segundo ela, Biscaia fez referência aos 15 parlamentares para os quais o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, pediu abertura de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) e a provável apresentação de uma lista contendo mais 30 parlamentares.

"Contra todos eles, são fortes os indícios de envolvimento na fraude. Então, o presidente achou por bem solicitar a defesa por escrito, uma vez que levaríamos muito tempo para ouvi-los em audiências", explicou.

Os deputados estão sendo acusados no STF por participação na organização criminosa e na licitação fraudulenta, corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e lavagem de dinheiro na compra de ambulâncias. As investigações seguem em segredo de justiça.

De Brasília

Iram Alfaya