Presidentes reforçam compromisso de integrar Mercosul

Os presidentes do Mercosul reforçaram o compromisso de promover a integração física, econômica e energética da América Latina. Esse e outros assuntos constam do documento final do Encontro do Mercosul, realizado ontem (21/7) em Córdoba, na Argentina, q

O bloco sul-americano tem avançado pouco no quesito integração e enfrenta impasses entre os países-membros, o que dificulta as negociações internas e externas. Um dos principais desafios é reduzir as diferenças econômicas entre os integrantes. Paraguai e Uruguai, os mais pobres do bloco, alegam que Brasil e Argentina, os mais ricos, têm obtido mais vantagens nos acordos.


Segundo o comunicado conjunto, os países reafirmam a meta de “uma sólida e completa integração regional, que supere as assimetrias e promova a coesão social, considerando as múltiplas dimensões econômicas, políticas e sociais”.


O cumprimento das Metas do Milênio é outro tema do documento. Para que os objetivos sejam cumpridos até 2015, os presidentes ressaltam a necessidade de aumentar as exportações de seus países para os mercados ricos e a criação de mecanismos financeiros inovadores. Ao assumir o comando temporário do bloco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Mercosul precisa “reinventar-se” para superar os problemas.


O bloco recebeu de forma positiva o interesse da Polônia, República Tcheca, Eslováquia e Hungria de incrementar a relação com os países da América do Sul. Outros pontos reforçados pelos presidentes foram: combate à pobreza, apoio à reforma da Organização das Nações Unidas (ONU) e aumento da segurança da região