Nova Executiva Nacional da CUT toma posse no dia 2

Na próxima quarta-feira, 2 de agosto, tomará posse a nova direção da Central Única dos Trabalhadores para a gestão 2006/2009. A cerimônia será em São Paulo, a partir das 19 horas.

A quinta maior central sindical do mundo, com quase 3.500 entidades filiadas, elegeu seus representantes no 9º Concut (Congresso Nacional da CUT), em junho. Considerado um dos congressos mais representativos da história, o evento reuniu cerca de 2,5 mil participantes de todos os estados e categorias.


 


A direção da CUT é formada por 32 dirigentes e seis membros que compõem o conselho fiscal. O novo presidente é o eletricitário Artur Henrique da Silva Santos, da Articulação Sindical (ArtSind). Seu vice deve ser Wagner Gomes, metroviário e membro da Corrente Sindical Classista (CSC).


 


Fundada em 28 de agosto de 1983, conta com mais de sete milhões de associados, representando mais de 22 milhões de trabalhadores, a CUT defende os interesses imediatos e históricos dos trabalhadores, lutando por melhores condições de vida e de trabalho.


 


Confira seus princípios básicos


 


1) Defender que os trabalhadores se organizem com total independência frente ao Estado e autonomia em relação aos partidos políticos, e que devem decidir livremente suas formas de organização, filiação e sustentação material;


 


2) Garantir a mais ampla democracia em todos os seus organismos e instâncias, assegurando completa liberdade de expressão aos seus filiados, desde que não firam as decisões majoritárias e soberanas tomadas pelas instâncias superiores e seja garantida a unidade de ação;


 


3) Desenvolver sua atuação de forma independente do estado, do governo e do patronato, e de forma autônoma em relação aos partidos e agrupamentos políticos, aos credos e às instituições religiosas e a quaisquer organismos de caráter programático ou institucional;


 


4) Considera que a classe trabalhadora tem na unidade um dos pilares básicos que sustentarão suas lutas e suas conquistas. Defende que esta unidade seja fruto da vontade e da consciência política dos trabalhadores da cidade e do campo;


 


5) Solidariedade com todos os movimentos da classe trabalhadora, em qualquer parte do mundo, desde que os objetivos e princípios desses movimentos não firam os princípios da CUT. Defenderá a unidade de ação e manterá relações com o movimento sindical internacional, desde que seja assegurada a liberdade e autonomia de cada organização.