Alckmin levará vantagem no tempo de TV: 10min13s a 7min12s

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou nesta terça-feira (1º) os tempos a que os candidatos à presidência terão direito no horário eleitoral gratuito. Pela coligação PSDB-PFL, Geraldo Alckmin será o candidato com mais tempo diário: 10min13s no rádio

O terceiro candidato com maior tempo será Cristovam Buarque, do PDT, com 2min14s, seguido por José Maria Eymael, do PSDC, e Luciano Bivar, do PSL, ambos com 1min6s. Os demais – Heloísa Helena (PSOL-PSTU-PCB), Rui Pimenta (PCO) e Ana Maria Rangel (PRP) – têm 1min2s cada. Se a candidatura de Ana Maria Rangel for impugnada, conforme pediu o seu partido, o tempo do PRP será redistribuído entre os demais candidatos.



Propaganda em ônibus está proibida



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na mesma na sessão plenária que não é permitida a propaganda eleitoral por meio de cartazes afixados nos vidros de ônibus e demais veículos de transporte urbano. Em contrapartida, acrescentou que não há proibição para cartazes em carros particulares. O entendimento foi firmado na resposta à Consulta 1323, formulada pelo deputado Agnelo Queiroz (PCdoB-DF). O relator do questionamento, ministro Carlos Ayres Britto, entendeu que o referido cartaz em ônibus se assemelharia à propaganda em outdoor, proibida pelaminirreforma eleitoral.



O Plenário do TSE ainda julgou mais oito Consultas, mas não conheceu nenhuma delas. Entre as Consultas não respondidas – devido ao início do processo eleitoral – estão dúvidas sobre uso de propaganda em peças do vestuário; permissão para impressão e distribuição do Estatuto do Idoso, a pedido de um deputado; e necessidade de desincompatibilização de funcionários da Petrobras para disputarem cargos eletivos.



“Paixões exacerbadas”



Após presidir a sessão, o ministro Marco Aurélio voltou a advertir os candidatos para não descumprirem as normas, evitando punições da Justiça Eleitoral.


 


“Em termos de eleições, nós temos o envolvimento de paixões exacerbadas. E essas paixões, por vezes, levam ao atropelo do que está estabelecido. Isto não deve ocorrer, para que não sejam surpreendidos os próprios candidatos, partidos políticos e as coligações”, disse o presidente do TSE.

Com TSE e agências