Marco Aurélio: “Minha candidatura é do povo e dos comunistas”
Uma placa de dez metros quadrados, com as fotos de Lula, Jamil Murad e Marco Aurélio, indicava a localização de uma festa que, há muito, já começou a rodar o Estado de São Paulo. Mais de 100 pessoas c
Publicado 03/08/2006 17:17 | Editado 04/03/2020 17:19
O comitê, decorado com bexigas amarelas e pretas, cores de campanha escolhidas pelo próprio candidato, recebeu apoiadores, eleitores, militantes e lideranças políticas e sindicais da região, que viram uma festa com a marca dos comunistas.
Conduziu a atividade, Marcelo Arias, liderança estudantil e membro da comissão política do PCdoB de Santos. O ato de abertura contou com um minuto de silêncio pelas vítimas da guerra, no Oriente Médio, promovida por Israel e financiada pelos Estados Unidos. “Deixamos, aqui registrado, nosso veemente protesto contra a insanidade Israel/estadunidense que mata o povo libanês e insiste numa ação bandida, colonizadora. No Líbano, os comunistas estão na resistência”, declarou Lílian Martins, presidente do PCdoB santista e coordenadora da campanha de Marco Aurélio.
“No nosso Partido, as campanhas eleitorais não são, apenas, para eleger candidatos, mas, também, para brigar pelo socialismo”, afirmou Marco Aurélio em fala dirigida aos convidados. O candidato enfatizou, que a campanha majoritária define que projeto de país queremos “Devemos entender que o retrocesso está representado nas candidaturas de Geraldo Alckimin e José Serra. Reeleger Lula significa continuar com o movimento das mudanças e é uma etapa a mais na busca de uma sociedade mais justa”.
Marco Aurélio apontou que estas eleições trazem um desafio para o PCdoB: atingir os 5% da cláusula de barreiras. “Precisamos brigar para atingir estes 5%, porque a disputa política no parlamento é acirrada e o partido precisa estar forte para defender o rumo das mudanças”. Sobre o projeto dos comunistas, o candidato à Assembléia Legislativa não tergiversou “Queremos a ruptura com o capitalismo, para isso devemos atuar em todas as frentes de combate. Institucionalmente damos um grande passo com o lançamento desta candidatura. Estamos ampliando nossos horizontes eleitorais e lutando pela terceira vaga” e concluiu, “Minha candidatura é do povo e dos comunistas”.
Cláudio Cobus representou o Deputado Federal Jamil Murad, que estava em Brasília. A inauguração contou, ainda, com a participação de Uriel Villas Boas, coordenador da Corrente Sindical Classista na Baixada Santista (CSC), Robson Apollinário, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Portuários (Sintraport), Carlos Alves, presidente da União da Juventude Socialista (UJS) e Maia, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Santos; Além de estudantes, trabalhadores e familiares.
Para o militante Alexandre Cruz a atividade marcou porque “vemos um candidato que saiu da base, do meio do partido. (…) É um momento único na trajetória de lutas do PCdoB”. A festa foi encerrada com a comemoração do aniversário de Marco Aurélio. Ao cortar o primeiro pedaço de bolo, Marco fez um pedido. Ficou claro, para todos, o que era.